Comentários sobre: Qual a diferença entre regime de partilha e regime de concessão na exploração do petróleo? https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=qual-a-diferenca-entre-regime-de-partilha-e-regime-de-concessao-na-exploracao-do-petroleo Tue, 26 Jan 2016 21:49:35 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Por: Claudeney Martins https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-47609 Tue, 26 Jan 2016 21:49:35 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-47609 Paulo, boa tarde!

Obrigado pelo esclarecedor artigo. Sou neófito neste assunto que é apaixonante para muitos e está me servindo como material de base de estudos para concurso na ANP.

Felicidades.

Claudeney Martins
Curitiba – Pr

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Por: Felipe Mesquita https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-46428 Mon, 21 Sep 2015 21:23:55 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-46428 Concordo com o Sergio Lopes.
O problema está na raiz. Difícil comparar duas nações tão distintas do ponto de vista da “cultura política”. No Brasil ainda não aprendemos a pensar como nação. O que interessa são os interesses pessoais e não o interesse comum. O brasileiro precisa enxergar que o bem coletivo também favorece o interesse individual.Enquanto isso não acontecer, melhor tender para o lado menos corruptível.
Rodrigo, creio que o regime de partilha não foi o único responsável pelo “fracasso retumbante”. Não dá para culpar só o PT pela atual conjuntura. Afinal de contas outros partidos estão envolvidos no Lava jato por exemplo!

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Por: Rodrigo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-45440 Mon, 18 May 2015 13:23:16 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-45440 Eis que após 4 anos de artigo vemos o fracasso retumbante que é este regime de partilha sendo, inclusive, proposto por políticos da base governista sua extinção.

O petismo ao final de tudo terá representado um imenso retrocesso no Brasil.

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Por: Moises https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-44948 Tue, 31 Mar 2015 11:29:54 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-44948 Foi muito pretensioso este artigo, temos que alinhar nosso pais internamente e não abrir as portas para outros explorarem e crescerem em nossas costas, rola muito jogo de poder na tentativa de desestabilizar nosso Brasil.

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Por: marcelo gones https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-44709 Sun, 15 Feb 2015 21:15:53 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-44709 Caro paulo freitas, após leitura atenta de seu artigo e de alguns comentários, sou por este meio, declarante de minha preferência pelo regime da partilha……se não vejamos: não existindo diferenças importantes sobre ambos regimes, na partilha a nossa soberania fica mais barata em casos de eventuais conflitos geopolíticos, pois petróleo é foco de disputas comerciais e em alguns casos, de guerras entre nações, se por um lado a exploração de petróleo oferece riscos elevados para o concessionário ou para o parceiro na exploração, não poder participar da exploração de petróleo em um grande país produtor como o nosso, pode se tornar um problema para nós mesmos, neste sentido , os estados unidos ficaram de fora de grande parte do pré-sal , na concessão poderiam quase que serem donos do pré-sal todo, na partilha, serão obrigados a serem nossos parceiros, e isto fere o principio da soberania americana em matéria de petróleo.

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Por: sergio tavares https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-9199 Sat, 16 Aug 2014 21:46:57 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-9199 TENDENCIOSO MESMO….OMITIRAM…QUE…..PARA EXTRAIR PETROLEO…SÃO MILHÕES E MILHÕES QUE O GOVERNO NECESSITA COLOCAR JUNTO COM P PARCEIRO…COISA QUE O BRASIL NÃO TEM…NÃO TEM PQ A ROUBALHEIRA É MUITO GRANDE….E ESSA HISTORIA QUE O PETROLEO É NOSSO..TUDO BALELA..O PETROLEO PE DA DILMINHA E DO LULINHA…POR ISSO ELES QUE PARTILHA….ESTÃO PENSANDO NOS FILHINHOS DELES E NÃO NOS NOSSO…..CONCESSÃO DA MAIS EMPREGO..GERA MAIS RECEITA PARA A UNIÃO……..MACAÉ POR EX TINHA 1.070 ANTES DO FHC…DEPOIS DO FHC….TINHA MAIS DE 5.000 EMPRESAS DE PETROLEO…COM O LULADRÃO AS EMPRESAS ESTÃO INDO EMBORA…..ENTÃO POVINHO BOBO E TROUXA…O PETROLEO É NOSSO OU DOS FILHINHOS DELES…ACRODA POVO OTÁRIO

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Por: dario https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-1961 Mon, 21 Oct 2013 19:02:17 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-1961 Em resposta a mamed2.

concordo com vc faltou imparcialidade no artigo, e achei tmb melhor o modelo de partilha e espero que o consórcio formado entre Petrobras, CNOOC e CNPC e talvez a Total. Ganhe!

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Por: Sérgio Lopes https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-1418 Thu, 13 Dec 2012 22:17:15 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-1418 Aos Blogueiros.
Muito pertinente a comparação da Noruega com o Brasil.
No ranking dos menos corruptos a Noruega é o sexto com um índice de 9,0 e o Brasil o septuagésimo terceiro com um índice de 3,8. Estamos bem mais próximos do mais corrupto, que tem o índice 1,0 do que da Noruega.
Há uma maneira mais simples de analisar as ações de nossos políticos do que separar as pessoas em entreguistas e nacionalistas.
Quando começou a se falar em Regime de partilha estava claro, sem necessidade de qualquer tipo de analise, que o mesmo seria mais adequado à corrupção, senão não teria sido nem analisado, quanto mais efetivado.
Em diversos comentários se fala em transparência; vamos deixar de ser hipócritas: Todas as ações são voltadas a facilitar a corrupção – é simples assim. A pergunta sobre qual o melhor Regime, para qualquer tema, é: Em qual Regime a corrupção será mais rentável? O resto só serve para encobrir os caminhos da corrupção.
A discussão sobre vantagens de um regime ou outro é inócua. Tudo que for feito pelo governo será incompetente. A PetroSal será um cabide de empregos-não foi nisso que a Petrobras se transformou? O recente escândalo da Rosemary demonstra bem como serão preenchidos os cargos da PetroSal.
Enquanto no Brasil se perdia tempo discutindo Sistemas de exploração e descapitalizando a Petrobras através de ações politicas e sem visão empresarial, colocando em risco a exploração da descoberta no Pré-Sal, já atrasada 10 anos segundo os comentários , outros países trabalhavam.
Nos Estados Unidos descobriram como explorar o gás e o petróleo contidos na gigantesca rocha de xisto que se estende sob diversos estados americanos.
E os empresários estão correndo para transformar em riqueza esta oportunidade e os políticos não estão discutindo sistemas de exploração.
Em mais 5/10 anos os Estados Unidos serão o maior produtor do mundo de gás, superando a Rússia, e de petróleo, superando a Arábia Saudita.
Os países Africanos já fizeram leilões de suas áreas de Pré-Sal(não somos só nós que temos).
Com a Petrobras descapitalizada e as empresas Petrolíferas tendo outras opções no mundo, melhores que o Brasil com o seu sistema de partilha e suas mazelas os Nacionalistas ficarão com todo o petróleo do Pré-Sal e os Entreguistas não terão a quem entrega-lo. Ou seja o petróleo não será transformado em Riqueza. E a Petrobras produzindo cada vez menos e o Brasil importando cada vez mais Petróleo que é o que já está acontecendo.
Isso sem falar da reserva de mercado para fabricação dos equipamentos necessários a exploração do petróleo do Pré-Sal que também ajudará a afugentar os investidores. Como fomos capazes de esquecer a reserva de mercado de informática que tanto mal fez ao país, tendo apenas enriquecido os espertos que criaram a reserva. Foram os Nacionalistas ou os Entreguistas que enriqueceram?
Em 2011 foram realizados enormes investimentos no Pré-Sal africano na Namimbia, no Gabão, em Moçambique e em Angola.
A Noruega, um pais socialista e que utiliza o regime de partilha-mas é o sexto menos corrupto- estará realizando seu vigésimo segundo leilão tentando atrair multi nacionais poderosas para participar do mesmo. São entreguistas? Ou simplesmente não são burros?
Porque os americanos da área de Petróleo e Gás estão correndo tanto na exploração desta nova oportunidade de extração de óleo e gás do enorme placa de xisto?
Porque novas opções de geração de energia, além da solar, eólica, das marés, etc apontam no horizonte e a concorrência, que lá existe, será feroz, trazendo benefícios aos usuários.
Será que algum Nacionalista ou Entreguista acha que o mundo ficará esperando por anos que o Brasil tire, ou deixe alguém tirar, o Petróleo do Pré-Sal?
Quando formos fazer nosso leilão em 2013 será que ainda existirá capital, fornecedores de equipamentos desocupados, mão de obra disponível, investidores dispostos a enfrentar a reserva de mercado e a burocracia do septuagésimo terceiro menos corrupto e que estará aplicando o regime de partilha?
Será que sepultamos o Pré-Sal?
Quem será responsabilizado pela oportunidade perdida?

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Por: mamed2 https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-1371 Wed, 21 Nov 2012 11:58:07 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-1371 Copiando um trecho lá de cima:
“Há vantagens em o Estado ser o dono do petróleo?”
“Sobre o item i, é importante entender que o regime de partilha, per si, não tem nenhuma relação com o ritmo de produção”.

Sinceramente, há todas as vantagens para os nacionalistas e nenhuma para os entreguistas.
Ora, se no regime de partilha o Estado é o dono do petróleo então o regime de partilha tem toda relação com o rítmo de produção.
“Ocorre que, no regime brasileiro, foi criada uma empresa estatal – a PetroSal”.
O autor descreve a criação da Petrosal como se fosse mais uma anomalia do governo e esquece de mencionar que é assim que funciona na Noruega.

O fato da criação da Petrosal é apenas um recurso administrativo para que o dono do petroleo faça uma melhor gestão para que na prática não fique a mercê do nosso eficiente e competente congresso (competente para eles mesmos e para os gringos).
Dizer que no regime de concessão, para controlar a exploração dando um rítmo ideal as políticas de governo é esquecer que na prática existe lobby internacional e outras mazelas corruptivas que jamais deixariam o Brasil ditar seu rítmo.

Para resumir este artigo que considero tendencioso ao entreguismo: A teoria é linda e a prática imunda. Então acho que o amigo está em outra realidade.

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Por: mamed2 https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-1357 Wed, 07 Nov 2012 13:52:54 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-1357 Em resposta a Jonas Holanda Junior.

Achei tendencioso o artigo. Se a ideia era mostrar a diferença de regimes, tem muita opinião manifestada. Entendo a partilha ser a melhor opção. Se não fosse porque tanta pressão externa pela concessão.?…tem olho gordo demais nessa questão e o petroleo tem que ser nosso. Nosso do país. Somente a partilha garante isso..
Não foi o regime de concessão que nos trouxe até aqui e sim o monopólio da Petrobras. O pré-sal já era sabido desde esse tempo. Apenas foi divulgado recentemente.

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Por: Por que o governo tributa cada vez menos a produção de petróleo enquanto tributa cada vez mais os demais setores da economia? | Brasil, economia e governo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-856 Wed, 30 Nov 2011 13:02:57 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-856 […] A essa razão de corte conjuntural se soma outra de natureza estrutural:  um  viés estatizante que passou a predominar nas decisões estratégicas do Governo Federal em relação ao setor, especialmente depois da descoberta das riquezas do pré-sal e que culminou na mudança do regime para sua exploração da concessão para a partilha da produção (a respeito das diferenças nos dois regimes ver, neste site, o artigo Qual a diferença entre regime de partilha e regime de concessão na exploração do petróleo?. […]

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Por: Os estados e municípios devem receber royalties de petróleo? | Brasil, economia e governo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-231 Mon, 06 Jun 2011 12:37:03 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-231 […] Para uma discussão dessas leis ver, neste site, o texto “Qual a diferença entre regime de partilha e regime de concessão na exploração do petróleo?”, de Paulo Springer de […]

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Por: PAULO SPRINGER DE FREITAS https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-71 Thu, 14 Apr 2011 18:07:10 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-71 Em resposta a Ticão.

Caro Ticão,

Desculpe-me estar só respondendo hoje, não havia percebido que havia um novo comentário ao artigo. Suas ponderações são corretas, em parte. Gostaria de comentar os seguintes pontos sobre o seu comentário:

“2a – Ritmo de Produção Sintonia Fina – […] Se ele é sócio pode ser interessante vender petróleo na “baixa” não pelo lucro da venda mas pelo lucro que o sócio terá lá fora.”

Se o petróleo estiver em baixa e o concessionário tiver outra empresa, valerá mais a pena para o concessionário comprar petróleo de outra empresa para suprir as necessidades de seu grupo do que extrair o próprio petróleo.

“2b – Ritmo de Produção Sintonia “grossa” – Estrategicamente dá na mesma os dois regimes. Basta postergar a licitação e portanto a exploração. Não tenho muita clareza. Uma coisa e ter um poço produzindo no limite inferior rentável e se necessário aumentar a produção. Outra é só licitar quando houver interesse no aumento da produção. O prazo necessário para um e outro é muito diferente.”

A questão estratégica é ter petróleo disponível no futuro. Para isso, a melhor solução é mesmo postergar a exploração. Manter a produção em um nível mínimo é extremamente ineficiente, mas, se for de interesse do governo, pode fazer também em um regime de concessão, tendo em vista que o plano de exploração tem de ser aprovado pela ANP.

“Uso Geopolítico – Parece que a partilha favorece esse aspecto.”

É o mesmo raciocíno da política industrial: pode ser feito em qualquer regime, mas com muito menos transparência (e, portanto, mais sujeito à corrupção e uso inadequado dos recursos públicos) na partilha do que na concessão.

“O que me causa estranheza é, considerando essa quase equivalência, porque a celeuma adquiriu tamanha proporção. Porque tanta briga por uma diferença tão pequena?”

Neste artigo, procurei explorar as principais diferenças entre o regime de partilha e de concessão em termos conceituais. Quando aplicamos para o Brasil, há ainda muitos absurdos que mais do que justificam tanta reclamação. Para enumerar alguns problemas:
i) a Petrobras será operadora única de todos os poços;
ii) as empresas que se interessarem a participar da exploração serão obrigadas a se consorciar com a Petrobras (isto pode até ser ruim para a Petrobras, se ela for obrigada a se consorciar em um projeto que não é de seu interesse)
iii) a Petrobras poderá ser contratada, sem licitação, para efetuar estudos geológicos, para comercializar o petróleo do governo, etc.

Se tiver mais interesse sobre o tema, escrevi, junto com mais três colegas do Senado, o texto para discussão, cujo link segue:

http://www.senado.gov.br/senado/conleg/textos_discussao/NOVOS%20TEXTOS/texto64%20-%20Carlos%20jacques,%20Francisco%20Eduardo%20Chaves,%20Paulo%20Roberto%20Viegas%20e%20Paulo%20Springer.pdf

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Por: Ticão https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-48 Wed, 06 Apr 2011 06:17:15 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-48 Pretenciosamente tentando resumir.

1 – Receitas – Tanto faz um ou outro regime. A receita pode ser a mesma.

2 – Ser o “dono” do petróleo

2a – Ritmo de Produção Sintonia Fina – Na partilha o governo determina. Na concessão a concessionária determina. E o autor prefere, ou acredita, que o concessionário é o mais indicado para definir esse ritmo porque ele é o maior interessado no maior preço possível. Isso pode ser verdade desde que ele venda o petróleo no mercado e não para uma outra empresa na qual ele seja sócio. Se ele é sócio pode ser interessante vender petróleo na “baixa” não pelo lucro da venda mas pelo lucro que o sócio terá lá fora.

2b – Ritmo de Produção Sintonia “grossa” – Estrategicamente dá na mesma os dois regimes. Basta postergar a licitação e portanto a exploração. Não tenho muita clareza. Uma coisa e ter um poço produzindo no limite inferior rentável e se necessário aumentar a produção. Outra é só licitar quando houver interesse no aumento da produção. O prazo necessário para um e outro é muito diferente.

Uso Geopolítico – Parece que a partilha favorece esse aspecto.

Política Industrial – Quase indiferente.Sendo que na concessão o sistema é mais transparente.

No final afirma que os dois sistemas são bastante equivalentes. E dá preferência a concessão por causa da transparência.

O que me causa estranheza é, considerando essa quase equivalência, porque a celeuma adquiriu tamanha proporção. Porque tanta briga por uma diferença tão pequena?

E pela ótica das petroleiras. Porque a preferência absoluta pela concessão e a cara feia para a partilha?

Se para o Brasil quase que tanto faz, porque para as petroleiras não? Qual é a grande vantagem que eles tanto desejam? Parece que para eles os dois regimes não são tão iguais.

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Por: Martins https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-35 Mon, 28 Mar 2011 15:39:27 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-35 Em resposta a PAULO SPRINGER DE FREITAS.

Obrigado Paulo

Quanto a PetroSal, lembro-me do Delfim Netto sobre a criação da Infraero; uma empresa enxuta com poucos funcionários e foco na administração.

Hoje sabemos o que é a Infraero. Tudo menos enxuta e focada. Obviamente a PetroSal vai seguir este exemplo. E sem necessidade, como dissestes bem no reply. A ANP poderia e tem estrutura para tal. Uma legítima jabuticaba teremos, uma ANP para os leiloados poços no regime de concessão e uma PetroSal para os offshore definidos como pré-sal.

Sigo o relator. O regime de concessão é mais apropriado.

Brados

Martins

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Por: Heli Roberto da Silva https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-24 Sun, 20 Mar 2011 16:28:54 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-24 O interessante nos artigos publicados neste blog – que acessei por indicação do blog do Mansueto Almeida – é que veem despidos da paixão política.Com informações, explicações, sugestões, análises que deixam o leitor à vontade para melhor se posicionar ante ao tema.Confesso que procurava, há tempos, artigos dessa natureza, até porque, eles nos subsidiam com dados importantes sobre os temas abordados,para discussões, inclusive com políticos.Estes, via de regra, trazem para o debate suas paixões ideológicas que, não raro,prejudicam as verdades factual e técnica sobre do assunto.
Parabéns!Serei um frequentador assíduo.
FORMIGA-MG
Heli Roberto da Silva – 46 anos
Téc. em Contabilidade

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Por: PAULO SPRINGER DE FREITAS https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-17 Wed, 16 Mar 2011 14:36:57 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-17 Em resposta a Martins.

Caro Martins,

Você tem absoluta razão quanto à possibilidade de as empresas inflarem artificialmente seus custos. Por isso é necessária uma fiscalização eficiente. Se a PetroSal vai conseguir fazer isso, espero que sim. O mais importante, entretanto, é que não precisava da PetroSal para isso. A ANP já é uma agência com poder de fiscalização e, na verdade, já fiscaliza as empresas (afinal, no regime de concessão, existe a chamada “participação especial”, que gera o mesmo incentivo para as empresas inflarem seus custos). É claro que sempre pode se aprimorar a fiscalização, mas, em princípio, não vejo porque a PetroSal o faria de forma mais eficiente do que a ANP.

Quanto à arrecadação ocorrer antes ou depois, isso ocorre em ambos os regimes, na forma como foram desenhados no Brasil. Tanto na concessão quanto na partilha, existe o bônus de assinatura, que é pago antes de se iniciar a produção. Só que, na concessão, o valor do bônus é leiloado e, por isso, tende a ser mais elevado do que na partilha, onde o valor será pré-estabelecido (em tese, nada impede que seja pré-estabelecido em valores simbólicos, digamos, um real). Assim, a concessão (no modelo brasileiro) tende a gerar maior renda antes. Isso não significa, entretanto, que seja melhor. Tudo depende da comparação entre as rendas geradas antes e depois da produção (devidamente atualizadas). Como disse no artigo, não há, em princípio, um regime que gere mais renda do que outro.

De fato, prefiro o sistema de concessão, mas é mais por uma questão de transparência (e, consequentemente, menor probabilidade de corrupção e favorecimentos indevidos) do que pela arrecadação.

Por fim, obrigado pelos comentários e pelos elogios ao site.

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Por: Jonas Holanda Junior https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-14 Wed, 16 Mar 2011 13:49:03 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-14 Muito bom o blog, aliás, excelente!
O regime de concessão nos trouxe até aqui, descobrimos o pré-sal e realçamos nossa capacidade de produção ao ponto da autossuficiência, ao menos é o que foi propalado pelo governo do presidente Lula, não obstante, esse marco regulatório foi miseravelmente atacado pelo governo, e pelo PT, conduzindo a sua dissolução com a aprovação de nova Lei. Saímos de uma realidade que vinha dando certo para uma aposta em um modelo que, na minha humilde opnião, só serve para enaltecer os delírios estatais do governo Lula.

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Por: Jarbas Gambogi https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-13 Wed, 16 Mar 2011 08:24:22 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-13 Recomendado pelo Mansuelto, do qual tive notícia por meio do Reinaldo de Azevedo, esse blog passrá a ser leitura obrigatória.
Numa primeira avaliação o julguei excelente e poderá ser uma fonte de informação valiosa, pois relatórios da banca nacional e internacional a que eu tenho acesso têm a inconveniências dos vested interest (são cheerleader, pois ganham somente quando a festa está animada – vide affair recente entre Santander e Petrobrás).

Mais um blog de outsiders que agreguei e recomendei a alguns amigos.

Muito obrigado pelo esforço em disseminar análises bem estruturadas.

J. Gambogi

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Por: Martins https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=348#comment-10 Tue, 15 Mar 2011 16:52:37 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=348#comment-10 Brilhante.
Me estentendo um pouco, o conceito da página (site) é brilhante.

Em relação ao post em epígrafe, tenho dúvidas:

Uma vez que a União vai ressarcir o custo de exploração (E&P) é bem possível que a empresa se encarregue de “inflar” esta contabilidade. Isto não tornaria o excedente da União menor? Será que a PetroSal vai conseguir eliminar essa possibilidade?

Outra questão: no regime de concessão a arrecadação não ocorre na frente? Ou seja, em valores atualizados (presente) a concessão não seria preferível?

Mais uma vez, parabéns.

Brados
Martins

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