Comentários sobre: Por que tributar o consumo? https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2897&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=porque-tributar-o-consumo Sun, 11 Dec 2016 16:21:03 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 Por: Gabriel S https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2897#comment-51330 Sun, 11 Dec 2016 16:21:03 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2897#comment-51330 Interessante – e inovadora – a posição do artigo. Entretanto, há dois pontos que saltam aos olhos e, se possível, gostaria da sua explicação.

O primeiro se refere à relação de tributação renda/consumo na vida adulta e na velhice, na qual a tributação sobre a renda seria mais pesada na vida adulta, ao passo que, na velhice, o peso incidiria sobre o consumo e que, ao fim de tudo, haveria uma equivalência entre as duas tributações. Considerando todas as oscilações da renda de uma pessoa ao longo da vida e comparando com a oscilação do consumo, parece-me não proceder a ideia de que tudo isso se equivaleria no final, uma vez que, apesar de haver uma “diminuição” a renda na velhice, o consumo se manteria com a mesma carga tributária. Em suma, na juventude haveria, na verdade, grande arrecadação via renda e via consumo, enquanto na velhice essa arrecadação seria provida apenas pelo consumo.

O segundo ponto tem a ver com a impessoalidade do imposto. O discurso da generalidade da tributação pelo imposto, do jeito que se apresenta no artigo (“A impessoalidade da tributação do consumo torna-a mais robusta contra a incessante busca de privilégios para certas categorias econômicas”), parece tomar uma situação deturpada, muito particular, como regra. Veja o outro lado: uma vez que a carga torna-se absoluta (ex: pacote de açúcar – R$ 15,00; 30% imposto), o valor pago é tem repercussão diferente na renda do comprador: R$ 5,00 para o mais humilde é mais “representativo” do que para um cidadão de classe média-alta. Em linhas gerais, a impessoalidade do imposto sobre o consumo parece ter o lado negativo mais forte do que o positivo.

No mais, parabéns pela iniciativa.

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Por: Marcos Mendes https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2897#comment-50970 Tue, 08 Nov 2016 10:34:47 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2897#comment-50970 Muito interessante esta nova perspectiva, completamente divergente do que se ouve e se lê. E o mais importante: muito bem fundamentada! A questão deixa de ser que é errado tributar o consumo e torna-se estarmos tributando o consumo erradamente. É uma proposta que merece mais estudos, aperfeiçoamento e aplicação.

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Por: Rodrigo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2897#comment-50864 Thu, 27 Oct 2016 11:34:15 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2897#comment-50864 Em resposta a Marcos Freitas.

Pelo seu raciocínio devemos jogar fora todo o direito romano, filosofia grega, tratados econômicos de 1 século atrás, etc.

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Por: Michael Mendonça https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2897#comment-50858 Wed, 26 Oct 2016 17:54:56 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2897#comment-50858 Também fiquei perplexo com tal argumento. A questão da eficiência e equidade tributária reside justamente em se equalizar o peso da tributação sobre impostos diretos (progressivos) e indiretos (regressivos). Ou não seria isso?

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Por: Marcos Freitas https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2897#comment-50835 Mon, 24 Oct 2016 22:25:45 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2897#comment-50835 É sério que estás argumentando com base no Principles of Political Economy do ano de 1848 e no Leviathan de 1651?

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