www.infraero.com.br<\/a>.<\/p>\nV\u00ea-se que, no per\u00edodo de 2002 a 2010 foram realizados investimentos de R$ 4,6 bilh\u00f5es em infraestrutura aeroportu\u00e1ria. Se aqueles outros R$ 7,3 bilh\u00f5es, transferidos ao Comando da Aeron\u00e1utica, tivessem sido aplicados na sua destina\u00e7\u00e3o compuls\u00f3ria, o sistema aeroportu\u00e1rio teria realizado, nesse mesmo per\u00edodo, investimentos na casa de R$ 12 bilh\u00f5es em nossos aeroportos.<\/p>\n
A tabela abaixo apresenta o fluxo de recursos para o Fundo Aeron\u00e1utico e os disp\u00eandios realizados pelo Comando da Aeron\u00e1utica.<\/p>\n
Recursos do Fundo Aeron\u00e1utico e aplica\u00e7\u00f5es em despesas do Comando da Aeron\u00e1utica <\/strong><\/p>\n\n\n\n<\/td>\n | 2010<\/strong><\/td>\n2009<\/strong><\/td>\n2008<\/strong><\/td>\n2007<\/strong><\/td>\n2006<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nFundo Aeron\u00e1utico<\/span><\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nReceita do Fundo Aeron\u00e1utico<\/strong><\/td>\n2.017,30<\/strong><\/td>\n1.805,88<\/strong><\/td>\n1.734,47<\/strong><\/td>\n1.437,15<\/strong><\/td>\n1.336,54<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\n– Receita de Servi\u00e7os (a)<\/td>\n | 1.333,60<\/td>\n | 1.200,41<\/td>\n | 1.246,12<\/td>\n | 973,99<\/td>\n | 858,91<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Receita Patrimonial (b)<\/td>\n | 323,64<\/td>\n | 318,38<\/td>\n | 189,54<\/td>\n | 222,29<\/td>\n | 259,47<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Outras (c)<\/td>\n | 360,06<\/td>\n | 287,09<\/td>\n | 298,81<\/td>\n | 240,87<\/td>\n | 218,16<\/td>\n<\/tr>\n | \nDespesas do Fundo Aeron\u00e1utico <\/strong><\/td>\n0,00<\/strong><\/td>\n0,00<\/strong><\/td>\n0,00<\/strong><\/td>\n0,00<\/strong><\/td>\n0,00<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nComando da Aeron\u00e1utica<\/span><\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nDespesa do Comando da Aeron\u00e1utica (d)<\/strong><\/td>\n621,48<\/strong><\/td>\n990,54<\/strong><\/td>\n787,62<\/strong><\/td>\n670,96<\/strong><\/td>\n700,41<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\n– Adestramento e Opera\u00e7\u00f5es Militares da Aeron\u00e1utica<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 3,41<\/td>\n | 4,37<\/td>\n | 3,55<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Prote\u00e7\u00e3o ao Voo e Seguran\u00e7a do Tr\u00e1fego A\u00e9reo<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 560,85<\/td>\n | 471,04<\/td>\n | 522,17<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Desenvolvimento da Infraestrutura Aeroportu\u00e1ria<\/td>\n | 114,31<\/td>\n | 320,14<\/td>\n | 196,68<\/td>\n | 176,54<\/td>\n | 146,87<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Apoio Administrativo<\/td>\n | 37,21<\/td>\n | 34,72<\/td>\n | 26,68<\/td>\n | 19,01<\/td>\n | 27,61<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Servi\u00e7o de Sa\u00fade das For\u00e7as Armadas<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,21<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Seguran\u00e7a de Voo e Controle do Espa\u00e7o A\u00e9reo<\/td>\n | 469,84<\/td>\n | 631,21<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Preparo e Emprego da For\u00e7a A\u00e9rea<\/td>\n | 0,12<\/td>\n | 4,47<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n | 0,00<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n Notas<\/strong>: Em R$ milh\u00e3o. (a) Inclui as seguintes naturezas de receita: 1600.31.00 (tarifa e adicional sobre tarifa aeroportu\u00e1ria), 160031.01 (tarifa aeroportu\u00e1ria), 1600.31.02 (adicional sobre tarifa aeroportu\u00e1ria), 1600.31.03 (parcela da tarifa de embarque internacional), 1600.33.01 (tarifas de uso das comunica\u00e7\u00f5es e dos aux\u00edlios e navega\u00e7\u00e3o a\u00e9rea em rota), 1600.33.02 (adicional sobre tarifas de uso das comunica\u00e7\u00f5es e dos aux\u00edlios \u00e0 navega\u00e7\u00e3o a\u00e9rea em rota). (b) Remunera\u00e7\u00e3o das disponibilidades aplicadas no “caixa” do fundo aeron\u00e1utico. (c) Inclui, entre outros, arrendamentos, taxas de ocupa\u00e7\u00e3o de im\u00f3veis, conv\u00eanios, etc. (d) Despesa realizada com recursos das fontes de recursos advindas da Infraero pelo Comando da Aeron\u00e1utica em nome do Fundo Aeron\u00e1utico. Fonte<\/strong>: balan\u00e7os-gerais da Uni\u00e3o (BGU).<\/p>\nPelas informa\u00e7\u00f5es apresentadas, h\u00e1 um consider\u00e1vel volume de recursos arrecadados e um valor substantivamente menor de despesas realizadas. O constante e expressivo super\u00e1vit somado aos recursos depositados no caixa e arrecadados em exerc\u00edcios anteriores, conforme apresentado na pr\u00f3xima tabela, sugere que o sistema a\u00e9reo brasileiro, por meio da cobran\u00e7a de tarifas, gera recursos suficientes para praticamente triplicar o montante de investimentos em sua infraestrutura aeroportu\u00e1ria.<\/p>\n Recursos do sistema a\u00e9reo e aplica\u00e7\u00f5es em despesas do Tesouro Nacional<\/strong><\/p>\n\n\n\n<\/td>\n | 2010<\/strong><\/td>\n2009<\/strong><\/td>\n2008<\/strong><\/td>\n2007<\/strong><\/td>\n2006<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nCaixa do Fundo Aeron\u00e1utico<\/strong><\/td>\n3.043,42<\/strong><\/td>\n2.693,24<\/strong><\/td>\n2.271,56<\/strong><\/td>\n2.091,08<\/strong><\/td>\n1.878,69<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\n– Depositados na Conta \u00danica<\/td>\n | 209,06<\/td>\n | 570,47<\/td>\n | 143,79<\/td>\n | 238,98<\/td>\n | 24,89<\/td>\n<\/tr>\n | \n– Aplicados (basicamente em LTN)<\/td>\n | 2.834,36<\/td>\n | 2.122,77<\/td>\n | 2.127,77<\/td>\n | 1.852,10<\/td>\n | 1.853,80<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n Notas<\/strong>: Em R$ milh\u00e3o. Fonte<\/strong>: balan\u00e7os-gerais da Uni\u00e3o (BGU).<\/p>\nConclui-se, portanto, que a estrutura tarif\u00e1ria j\u00e1 garante recursos vultosos ao setor aeroportu\u00e1rio. Contudo, o atual sistema de partilha gera incentivos perversos: a Infraero \u00e9 estimulada a maximizar receitas financeiras, em vez de se concentrar na gest\u00e3o dos aeroportos; e o Tesouro \u00e9 estimulado a reter recursos que deveriam financiar os investimentos aeroportu\u00e1rios.<\/p>\n Qualquer mudan\u00e7a no setor, seja ela no sentido de privatizar a Infraero, abrir seu capital ou fazer concess\u00e3o dos aeroportos precisar\u00e1 corrigir esse sistema de partilha de recursos. O Tesouro precisa estar consciente de que perder\u00e1 recursos hoje destinados \u00e0 gera\u00e7\u00e3o de super\u00e1vit prim\u00e1rio. Esse ser\u00e1 o pre\u00e7o para buscar um sistema aeroportu\u00e1rio mais eficiente.<\/p>\n “O artigo expressa opini\u00f5es pessoais dos seus autores. Nenhuma responsabilidade \u00e9 assumida pelos autores em raz\u00e3o das consequ\u00eancias da utiliza\u00e7\u00e3o das suas opini\u00f5es e\/ou de qualquer informa\u00e7\u00e3o contida neste artigo, que de forma alguma devem ser vistas como sendo as vis\u00f5es, posi\u00e7\u00f5es ou opini\u00f5es institucionais do Tribunal de Contas da Uni\u00e3o.”<\/em><\/p>\nDownloads:<\/em><\/strong><\/p>\n\n- veja este artigo tamb\u00e9m em vers\u00e3o pdf (clique aqui<\/a>).<\/strong><\/em><\/li>\n<\/ul>\n
[1]<\/a> M\u00e9todo de an\u00e1lise financeira que decomp\u00f5e o retorno sobre o patrim\u00f4nio l\u00edquido (RSPL) em: retorno sobre o ativo operacional l\u00edquido (RSOL) + spread (diferen\u00e7a entre o RSOL e a rentabilidade do ativo financeiro) x alavancagem financeira (grau de endividamento da empresa).<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"H\u00e1 quase cinco anos do “apag\u00e3o” ocorrido em dezembro de 2006, s\u00e3o reiteradas e duradouras as manifesta\u00e7\u00f5es para melhoria da presta\u00e7\u00e3o dos servi\u00e7os aeroportu\u00e1rios brasileiros. Seja por ascens\u00e3o da chamada “classe C” ao mercado de transporte a\u00e9reo, seja por sucateamento da infraestrutura existente ou, mais recentemente, pela demanda de vultosos investimentos em virtude de grandes eventos esportivos (principalmente a Copa do Mundo de 2014), o tema constantemente ocupa a pauta dos notici\u00e1rios jornal\u00edsticos. De modo […]<\/p>\n","protected":false},"author":22,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"footnotes":""},"categories":[5,254],"tags":[183,185,184,65,99],"class_list":["post-701","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-infraestrutura-e-petroleo","category-a-regulacao","tag-aeroportos","tag-concessao","tag-infraero","tag-infraestrutura","tag-privatizacao"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/posts\/701","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/users\/22"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Fcomments&post=701"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/posts\/701\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Fmedia&parent=701"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Fcategories&post=701"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Ftags&post=701"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}} | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |