<\/a><\/p>\nFonte: Anatel. Elabora\u00e7\u00e3o: Conexis.<\/h6>\n
A destrui\u00e7\u00e3o criativa e a acumula\u00e7\u00e3o das inova\u00e7\u00f5es tecnol\u00f3gicas, propiciadas pelas telecomunica\u00e7\u00f5es, guiaram a evolu\u00e7\u00e3o entre um cen\u00e1rio produtivo restrito e manual, para um mundo conectado e digital. Apesar de uma tecnologia n\u00e3o findar com a chegada de uma nova, a mudan\u00e7a de paradigmas \u00e9 vis\u00edvel. At\u00e9 os dias atuais, o 2G e 3G continuam a atender algumas das necessidades de \u00e1reas mais remotas ou conectar m\u00e1quinas de cart\u00e3o de cr\u00e9dito, por exemplo, mas a chegada do 4G promoveu uma mudan\u00e7a qualitativa como nova base habilitadora de diversas aplica\u00e7\u00f5es. Com o 5G, haver\u00e1 outra mudan\u00e7a qualitativa, e o 4G coexistir\u00e1 por muitos anos.<\/p>\n
Neste esp\u00edrito, podemos entender que apesar da tecnologia ter alcan\u00e7ado um pico com o 4G e desta ser uma tecnologia que ainda prov\u00ea as necessidades di\u00e1rias da sociedade, o 5G abre portas para mais uma rodada de inova\u00e7\u00f5es al\u00e9m do imaginado. E, definitivamente, esta jornada n\u00e3o se encerra por aqui.<\/p>\n
A Inova\u00e7\u00e3o do 5G<\/strong><\/p>\nApesar do lan\u00e7amento do chamado 5G \u201cpuro\u201d, ou standalone<\/em>, ser recente, servi\u00e7os de 5G DSS, ou non-standalone<\/em>, j\u00e1 eram oferecidos no Brasil. O 5G DSS agrega frequ\u00eancias reaproveitadas do 3G e 4G para tentar aumentar o throughput <\/em>(quantidade de dados transmitidos por uma rede), por\u00e9m a capacidade de banda \u00e9 limitada a 10~20 Mhz.<\/p>\nVisto a restri\u00e7\u00e3o dessa modalidade, o Leil\u00e3o do 5G, realizado em novembro de 2021, abre as portas para uma tecnologia de ponta. A faixa de 3,5 GhZ, leiloada como a faixa nobre do 5G standalone<\/em>, possui 100 Mhz de largura de banda e uma capacidade de throughput<\/em> superior ao DSS.<\/p>\nO 5G se destaca pelo ganho de performance significativo, seja em velocidade, lat\u00eancia, capacidade ou n\u00famero de aparelhos que podem se conectar simultaneamente. Segundo a UIT (Uni\u00e3o Internacional de Telecomunica\u00e7\u00f5es), \u00f3rg\u00e3o ligado \u00e0s Na\u00e7\u00f5es Unidas e respons\u00e1vel por criar as diretrizes mundiais de telecom, define uma norma para o 5G: a rede deve prover velocidade de 10 Gbps por segundo, lat\u00eancia de 1 milisegundo e at\u00e9 1.000 conex\u00f5es simult\u00e2neas por km\u00b2.<\/p>\n
Essa \u00faltima caracter\u00edstica viabilizar\u00e1 o Massive IoT<\/em>, ou seja, a conex\u00e3o de milhares de devices <\/em>com uma nuvem central, capaz de receber constantes bits<\/em> de informa\u00e7\u00e3o e processar dados. A Internet das Coisas (IoT) representa uma mudan\u00e7a cont\u00ednua de paradigma nas comunica\u00e7\u00f5es: tudo o que se beneficia de uma conex\u00e3o pode e ser\u00e1 conectado.<\/p>\nDiversos testes envolvendo redes 5G t\u00eam sido realizados para comprovar os benef\u00edcios da nova tecnologia. Na agricultura, pode-se destacar a pesquisa da Avant Agro na implementa\u00e7\u00e3o de drones munidos com 5G e Intelig\u00eancia Artificial para monitoramento de lavouras.<\/p>\n
Segundo a Embrapa, estima-se que a dificuldade em detectar ervas daninhas em planta\u00e7\u00f5es de soja, possa gerar preju\u00edzos de R$ 9 bilh\u00f5es anuais no pa\u00eds em decorr\u00eancia da perda de produtividade. O 4G j\u00e1 possibilita o uso de drones para mapeamento do campo, por\u00e9m de forma offline<\/em>. Isso significa que a informa\u00e7\u00e3o coletada pelo drone fica armazenada em um cart\u00e3o de mem\u00f3ria, sendo necess\u00e1rio que o operador as transfira do cart\u00e3o para uma m\u00e1quina, de forma que os dados sejam processados. De acordo com a Avant Agro, o mapeamento offline<\/em> leva aproximadamente 12h e 4,5 GB para uma \u00e1rea de 25 hectares.<\/p>\nAo implementar a tecnologia 5G aos drones, permitindo uma conex\u00e3o online<\/em>, onde os dados s\u00e3o importados para um cloud<\/em> e tratados por algoritmos em tempo real, o tempo do processo cai para 3h43min. O reconhecimento das ervas daninhas por meio de drone conectado \u00e0 rede 5G, reduz custos e propens\u00f5es a erro, al\u00e9m de reduzir substancialmente o tempo do processo.<\/p>\nAs aplica\u00e7\u00f5es do Massive IoT<\/em> poder\u00e3o tamb\u00e9m ser implementadas em diversos setores, como na sa\u00fade, atrav\u00e9s de wearables<\/em> que acompanham sinais vitais e mudan\u00e7as de comportamento, facilitando a triagem e o encaminhamento de pacientes \u00e0 unidade de sa\u00fade. Esta fun\u00e7\u00e3o pode gerar redu\u00e7\u00e3o de custos de atendimento e munir profissionais da sa\u00fade com amplo hist\u00f3rico sobre os pacientes.<\/p>\nNo setor de log\u00edstica, os processos aduaneiros (smart ports<\/em>) tamb\u00e9m devem se beneficiar por smart tags<\/em>, por exemplo, que permitem o acompanhamento do transporte de mercadorias do produtor ao consumidor final em tempo real, inclusive para fins de fiscaliza\u00e7\u00e3o e tribut\u00e1rios.<\/p>\nNa contram\u00e3o de aplica\u00e7\u00f5es de Massive IoT<\/em> que requerem a conex\u00e3o de milhares de endpoints<\/em> com trocas de pequeno volume de dados, o 5G promover\u00e1 o Critical IoT<\/em>. Estas aplica\u00e7\u00f5es s\u00e3o caracterizadas por um volume de dispositivos significativamente menor e maior demanda por confiabilidade. Aplicativos como esses exigem densa cobertura de conex\u00e3o, lat\u00eancia ultrabaixa e alta taxa de transfer\u00eancia de dados.<\/p>\nSetores de seguran\u00e7a, tr\u00e1fego, energia e sa\u00fade ser\u00e3o alguns dos setores servidos pela baixa lat\u00eancia, ultra velocidade e confiabilidade do 5G. Um dos casos mais cl\u00e1ssicos quando pensamos em automatiza\u00e7\u00e3o \u00e9 o do carro aut\u00f4nomo. Os sistemas de ve\u00edculos aut\u00f4nomos geram enormes quantidades de dados para medir e navegar externamente. Esses aplicativos contam com a transmiss\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es em tempo real para atender \u00e0s demandas de dire\u00e7\u00e3o segura. A confiabilidade do sistema e o r\u00e1pido poder de resposta s\u00e3o essenciais para a exist\u00eancia deste sistema. A tecnologia 5G ser\u00e1 habilitadora deste novo mercado.<\/p>\n
Outras inova\u00e7\u00f5es como as cirurgias \u00e0 dist\u00e2ncia, gerenciamento de tr\u00e1fego de rodovias e sensoriamento de caldeiras de termoel\u00e9tricas s\u00e3o atividades que dependem exclusivamente de uma rede de conex\u00e3o de alt\u00edssima confiabilidade para serem operadas online. Elas devem funcionar sem lapsos, visto que o risco de falhas de conex\u00e3o torna-se sens\u00edvel no Critical IoT<\/em>.<\/p>\nApesar de j\u00e1 existir um hall<\/em> de aplica\u00e7\u00f5es sendo discutidas e muitas delas implementadas, conforme mencionado, n\u00e3o temos ao certo ainda quais ser\u00e3o as aplica\u00e7\u00f5es que de fato revolucionar\u00e3o o mercado. E o mais importante, talvez ainda n\u00e3o seja poss\u00edvel visualizar as futuras demandas por aplica\u00e7\u00f5es. Esse processo ocorre desde os prim\u00f3rdios da telefonia m\u00f3vel, a tecnologia avan\u00e7a e a sociedade a adapta em torno de suas necessidades.<\/p>\n\u00c9 ineg\u00e1vel, contudo, que existe uma premissa para que a tecnologia prospere: infraestrutura. A infraestrutura possibilita o surgimento das inova\u00e7\u00f5es e tecnologias que v\u00e3o direcionar o nosso futuro. Faz-se necess\u00e1ria a cria\u00e7\u00e3o de um ambiente frut\u00edfero para que desenvolvedores e empresas possam criar tudo aquilo que um dia ser\u00e1 indispens\u00e1vel. Para isso, al\u00e9m de garantir uma conex\u00e3o veloz e de baixa lat\u00eancia, \u00e9 preciso conectar o pa\u00eds. Instalar infraestrutura nas cidades, promover um ambiente de neg\u00f3cios frut\u00edfero e seguro, al\u00e9m de garantir a conectividade das pessoas.<\/p>\n
Dificuldades de Implementa\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\nEm um estudo sobre os impeditivos institucionais da destrui\u00e7\u00e3o criativa, Caballero (2008) argumenta que, para efeitos pr\u00e1ticos, as inova\u00e7\u00f5es ocorrem continuamente e que na aus\u00eancia de obst\u00e1culos \u00e0 sua implementa\u00e7\u00e3o, ter\u00edamos um cen\u00e1rio de infinita reestrutura\u00e7\u00e3o da economia. O incessante ciclo de reestrutura\u00e7\u00e3o, por\u00e9m, seria freado por dois obst\u00e1culos: limita\u00e7\u00e3o de recursos a serem dispendidos no ajuste ao novo paradigma e os impedimentos institucionais criados pelo homem.<\/p>\n
O setor de telecom mundial \u00e9 amplamente conhecido por estar na ponta de P&D, redefinindo fronteiras de conhecimento e tendo liderado, inclusive, a \u00faltima onda de inova\u00e7\u00e3o (m\u00eddias digitais, softwares<\/em> e redes). Apesar disso, imputa-se ainda sobre o setor alguns obst\u00e1culos institucionais de regulamenta\u00e7\u00e3o.<\/p>\nPouco se fala no assunto, mas para que seja poss\u00edvel atingir a cobertura nacional com o 5G, a nova gera\u00e7\u00e3o de internet m\u00f3vel vai exigir uma quantidade de antenas de 5 a 10 vezes maior que a atual. A necessidade de amplia\u00e7\u00e3o da infraestrutura de telecom traz consigo a problem\u00e1tica da instala\u00e7\u00e3o de antenas nas cidades. Arcabou\u00e7os ultrapassados impedem a r\u00e1pida adapta\u00e7\u00e3o das cidades ao 5G.<\/p>\n
Dentre o universo de 5.570 munic\u00edpios brasileiros, apenas 106 est\u00e3o com uma legisla\u00e7\u00e3o plenamente adequada para as necessidades do 5G. Entre as capitais, apenas 48% apresentam converg\u00eancia.<\/p>\n
Apesar de a regulamenta\u00e7\u00e3o de telecomunica\u00e7\u00f5es ser federal, as leis que determinam as regras para instala\u00e7\u00e3o de antenas s\u00e3o municipais, gerando gargalos em cidades que ainda t\u00eam leis de antenas desatualizadas e em desacordo com a Lei Geral de Antenas.<\/p>\n
Muitos s\u00e3o os entraves para a obten\u00e7\u00e3o de licen\u00e7as que permitam a instala\u00e7\u00e3o de antenas. Certos munic\u00edpios impedem a fixa\u00e7\u00e3o de antenas em per\u00edmetros escolares ou hospitalares, impondo restri\u00e7\u00f5es \u00e0 conex\u00e3o de estudantes; outros impossibilitam a instala\u00e7\u00e3o de infra em local sem regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria, afetando diretamente as popula\u00e7\u00f5es mais carentes; ainda existem quest\u00f5es arquitet\u00f4nicas que travam a obten\u00e7\u00e3o de licen\u00e7as. \u00c9 importante ressaltar que estas legisla\u00e7\u00f5es geram incongru\u00eancia entre as legisla\u00e7\u00f5es municipais e a necessidade para avan\u00e7o pleno do 5G.<\/p>\n
Al\u00e9m de entraves legais, o tempo m\u00e9dio para o licenciamento de uma antena tamb\u00e9m gera atrito. De acordo com a Lei Geral de Antenas (N\u00ba 13.116\/2015), o prazo para emiss\u00e3o de qualquer licen\u00e7a referida \u00e0 instala\u00e7\u00e3o de infraestrutura de suporte em \u00e1rea urbana n\u00e3o poder\u00e1 ser superior a 60 dias. Entretanto, o tempo m\u00e9dio efetivo tem sido de seis meses, chegando at\u00e9 a 1 ano em algumas cidades, o que n\u00e3o \u00e9 compat\u00edvel com a nova tecnologia.<\/p>\n
A vit\u00f3ria conquistada pelo setor no Senado Federal em julho de 2022 com a aprova\u00e7\u00e3o do PL 1885\/2022 \u00e9 muito oportuna para facilitar a instala\u00e7\u00e3o da infraestrutura. O projeto chamado \u201cSil\u00eancio Positivo\u201d autoriza operadoras a instalarem equipamentos de infraestrutura de telecomunica\u00e7\u00f5es nos munic\u00edpios caso as autoridades locais n\u00e3o se manifestem no prazo determinado pela LGA. O projeto aguarda agora san\u00e7\u00e3o presidencial.<\/p>\n
As revolu\u00e7\u00f5es tecnol\u00f3gicas do setor de telecomunica\u00e7\u00f5es t\u00eam impacto direto na cont\u00ednua expans\u00e3o da economia, atrav\u00e9s da promo\u00e7\u00e3o de inova\u00e7\u00f5es ou adequa\u00e7\u00e3o de cadeias para modelos mais produtivos e eficientes. A vertente do novo institucionalismo de Douglas North exp\u00f5e que as tecnologias apenas surgiram e se desenvolveram em pa\u00edses com ambiente institucional propicio. \u00c9 imperativo que o arcabou\u00e7o jur\u00eddico que envolve o setor no Brasil reflita a vanguarda e rapidez como o mundo digital avan\u00e7a. Essas mudan\u00e7as visam acomodar o progresso tecnol\u00f3gico na estrutura brasileira de modo a promover impactos positivos nos mais diversos campos.<\/p>\n
\u00a0<\/strong><\/p>\nRefer\u00eancias<\/strong><\/p>\nCaballero, R. 2008. Creative Destruction. The New Palgrave Dictionary of Economics<\/em>, Second Edition.<\/p>\nDosi, G. (1988). The Nature of the Innovation Process. In G. Dosi, C. Freeman, R. Nelson, G. Silverberg, & L. Soete (Eds.), Technical Change and Economic Theory<\/em> (pp. 221-238).<\/p>\nFerrari, Marcos. 2006. A economia evolucion\u00e1ria\/neoschumpeteriana e o novo institucionalismo: em busca de explica\u00e7\u00f5es para a mudan\u00e7a tecnol\u00f3gica e institucional. Vit\u00f3ria: XI Encontro Nacional de Economia Pol\u00edtica.<\/p>\n
Ferrari, Marcos & Lopes, Amanda. 2022. The 5G Agenda and its Impact on the Economy<\/em>. S\u00e3o Paulo: The Winners n\u00b0 46.<\/p>\nPaudel, P. & Bhattarai, A. 2018. 5G Telecommunication Technology<\/em>: History, Overview, Requirements and Use Case Scenario in Context of Nepal.<\/p>\nSchumpeter, J. 1942. Capitalism, Socialism, and Democracy<\/em>. New York: Harper & Bros.<\/p>\nUIT. 2018. Key features and requirements of 5G\/IMT-2020<\/em>. Algeria: ITU Arab Forum.<\/p>\n\u00a0<\/strong><\/p>\n\u00a0<\/strong>* Marcos Ferrari <\/strong>\u00e9 d<\/strong>outor em Economia pela UFRJ e Presidente-Executivo da Conexis Brasil Digital, tamb\u00e9m foi Diretor de Infraestrutura e Governo do BNDES, Secret\u00e1rio de Assuntos Econ\u00f4micos do Minist\u00e9rio do Planejamento e Secret\u00e1rio Adjunto de Pol\u00edtica Econ\u00f4mica do Minist\u00e9rio da Fazenda.\u00a0 <\/strong><\/p>\n** Amanda Lopes <\/strong>\u00e9 mestranda em Pol\u00edticas Econ\u00f4micas pela Erasmus University of Rotterdam e Analista de Estudos Econ\u00f4micos na Conexis Brasil Digital.<\/p>\n\u00a0<\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Os autores examinam i impacto positivo da implanta\u00e7\u00e3o da tecnologia 5G no Brasil, bem como algumas dificuldades para sua implementa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"author":198,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"footnotes":""},"categories":[5],"tags":[953,769,336,138,954,955],"class_list":["post-3655","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-infraestrutura-e-petroleo","tag-5g","tag-brasil","tag-destruicao-criativa","tag-inovacao","tag-tecnologia","tag-telefonia-movel"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/posts\/3655","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/users\/198"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Fcomments&post=3655"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=\/wp\/v2\/posts\/3655\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Fmedia&parent=3655"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Fcategories&post=3655"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/index.php?rest_route=%2Fwp%2Fv2%2Ftags&post=3655"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}