{"id":3431,"date":"2021-04-06T20:28:47","date_gmt":"2021-04-06T23:28:47","guid":{"rendered":"http:\/\/www.brasil-economia-governo.org.br\/?p=3431"},"modified":"2021-04-06T20:35:31","modified_gmt":"2021-04-06T23:35:31","slug":"3431","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.brasil-economia-governo.com.br\/?p=3431","title":{"rendered":"Wi-Fi 6: mais um aliado na moderniza\u00e7\u00e3o das comunica\u00e7\u00f5es"},"content":{"rendered":"
Por Carlos Baigorri* e Jos\u00e9 Borges da Silva Neto**<\/em><\/p>\n Introdu\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n No primeiro trimestre de 2021, a Anatel avan\u00e7ou em discuss\u00f5es de temas que intensificar\u00e3o o processo de digitaliza\u00e7\u00e3o da sociedade brasileira, como a aprova\u00e7\u00e3o do edital do 5G e os atributos t\u00e9cnicos para o \u201cWi-Fi 6\u201d.<\/p>\n Grande aten\u00e7\u00e3o tem sido direcionada para a quinta gera\u00e7\u00e3o de sistemas m\u00f3veis de banda larga, o chamado \u201c5G\u201d, que logo ser\u00e1 implantado no Brasil. De forma complementar \u00e0s tecnologias associadas ao 5G, devemos assinalar que o Wi-Fi 6 (padr\u00e3o IEEE 802.1ax), que tamb\u00e9m \u00e9 um padr\u00e3o da fam\u00edlia de tecnologias sem fio, mas com um alcance mais restrito para redes privadas, surge como mais um vetor para complementar as possibilidades de novos arranjos e de servi\u00e7os no contexto de uma sociedade mais intensiva em solu\u00e7\u00f5es digitais.<\/p>\n Sobre a aprova\u00e7\u00e3o do 5G, tivemos a oportunidade de expor seus contornos em artigo anterior – link<\/a>. Ent\u00e3o, aqui dedicaremos especial destaque ao papel do WIFI 6 e como esse padr\u00e3o tecnol\u00f3gico, em conjunto com o 5G, contribuir\u00e1 como mais um vetor poss\u00edvel para a difus\u00e3o de novas tecnologias em todos os setores da economia.\u00a0<\/strong><\/p>\n Por que um padr\u00e3o tecnol\u00f3gico \u00e9 t\u00e3o importante?<\/strong><\/p>\n Grosso modo, em telecomunica\u00e7\u00f5es, a defini\u00e7\u00e3o de padr\u00f5es \u00e9 fundamental para garantir a interoperabilidade de equipamentos dentro de uma rede e tamb\u00e9m entre redes distintas.\u00a0 H\u00e1 uma vasta literatura sobre a import\u00e2ncia dos padr\u00f5es tecnol\u00f3gicos e a competi\u00e7\u00e3o para a defini\u00e7\u00e3o de um padr\u00e3o \u201cvencedor\u201d. Resumidamente, pode-se dizer que a op\u00e7\u00e3o de uma ind\u00fastria pela defini\u00e7\u00e3o de padr\u00f5es tecnol\u00f3gicos busca a uniformidade de produ\u00e7\u00e3o, a compatibilidade de tecnologias, a objetividade na medi\u00e7\u00e3o e a defini\u00e7\u00e3o de protocolos para interconex\u00e3o entre equipamentos.<\/p>\n Assim, a defini\u00e7\u00e3o de padr\u00f5es tecnol\u00f3gicos viabiliza a cria\u00e7\u00e3o de novas possibilidades de usos e servi\u00e7os, bem como o desenvolvimento de novos terminais e equipamentos. Mas, como isso funciona? O estabelecimento de padr\u00f5es define caracter\u00edsticas operacionais para o funcionamento em uma rede de telecomunica\u00e7\u00f5es. Tais caracter\u00edsticas ser\u00e3o utilizadas por uma s\u00e9rie de equipamentos e terminais, tornando poss\u00edvel a integra\u00e7\u00e3o e a interoperabilidade de diversos dispositivos de fornecedores distintos, al\u00e9m de instigar novas funcionalidades e, assim, novas utilidades para os usu\u00e1rios finais.<\/p>\n Por tr\u00e1s disso, h\u00e1 um fen\u00f4meno econ\u00f4mico interessante: quanto mais exitosa em integrar equipamentos e proporcionar novas utilidades para os usu\u00e1rios, mais fornecedores ter\u00e3o incentivo para seguir o padr\u00e3o e desenvolver equipamentos. Al\u00e9m disso, o padr\u00e3o tecnol\u00f3gico reduz o \u201ccusto de transa\u00e7\u00e3o\u201d para os usu\u00e1rios. Por exemplo, ao comprar uma impressora ou um telefone celular, ao pesquisar seus atributos, o usu\u00e1rio poder\u00e1 identificar que esses dois equipamentos podem se conectar por meio das especifica\u00e7\u00f5es do padr\u00e3o popularmente conhecido como bluetooth<\/em>. Nesse exemplo, o padr\u00e3o citado reduz os custos de transa\u00e7\u00e3o de pesquisa e de avalia\u00e7\u00e3o do usu\u00e1rio, que tem a garantia de que um produto, independente de sua origem, pode ser incorporado com sucesso em um sistema (sua rede pessoal ou uma rede telecomunica\u00e7\u00f5es maior). Isso tamb\u00e9m refor\u00e7a o efeito rede, pois os usu\u00e1rios tamb\u00e9m identificam mais valor quanto mais usu\u00e1rios utilizam o mesmo padr\u00e3o.<\/p>\n Tendo isso em mente, num contexto de r\u00e1pida evolu\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica, de conectividade global e de adensamento de equipamentos que precisam se interoperar, um insumo fundamental \u00e9 a disponibiliza\u00e7\u00e3o de espectro eletromagn\u00e9tico. Como o padr\u00e3o bluetooth<\/em>, o Wi-Fi tamb\u00e9m precisa de uma por\u00e7\u00e3o do espectro para funcionar. Contudo, esses dois padr\u00f5es citados funcionam com faixas destinadas em que n\u00e3o exige um licenciamento para uso. Assim, cabe \u00e0 Anatel, da forma mais transparente e neutra, estabelecer os requisitos t\u00e9cnicos para avalia\u00e7\u00e3o de conformidade de equipamentos de radiocomunica\u00e7\u00e3o de radia\u00e7\u00e3o restrita para o uso em sistemas de comunica\u00e7\u00f5es sem fio, entre os quais est\u00e1 o Wi-Fi.\u00a0<\/strong><\/p>\n O padr\u00e3o Wi-Fi 6<\/strong><\/p>\n O padr\u00e3o Wi-Fi teve sua primeira especifica\u00e7\u00e3o (IEEE 802.11-1997) em 1997. Nessa trajet\u00f3ria, o Wi-Fi transformou-se em importante solu\u00e7\u00e3o para acesso \u00e0 Internet em \u00e1reas locais. De acordo com a pesquisa TIC Domic\u00edlios 2019, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informa\u00e7\u00e3o (Cetic.br), em 2019, cerca de 71% (setenta e um por cento) dos domic\u00edlios brasileiros, urbanos ou rurais, dispunham de acesso \u00e0 Internet, ao passo que quase 80% (oitenta por cento) destes possu\u00edam Wi-Fi dispon\u00edvel.<\/p>\n Nota-se que o Wi-Fi \u00e9 predominantemente usado para prover cobertura dom\u00e9stica, mas se tem observado seu crescente emprego em redes locais sem fio mais amplas para a conex\u00e3o de clientes em \u00e1reas que n\u00e3o disp\u00f5em de cobertura m\u00f3vel, sobretudo em regi\u00f5es de baixa atratividade econ\u00f4mica, e para o provimento de solu\u00e7\u00f5es tecnol\u00f3gicas mais recentes, tais como dispositivos smart home<\/em> e solu\u00e7\u00f5es de internet das coisas (IoT) em geral.<\/p>\n Assim, espera-se que o padr\u00e3o Wi-Fi se torne cada vez mais essencial \u00e0s comunica\u00e7\u00f5es no Brasil e no mundo. Com efeito, as novas padroniza\u00e7\u00f5es ampliaram o potencial de uso do Wi-Fi, que se tornar\u00e1 cada vez mais complementar \u00e0 rede celular.<\/p>\n Em 2019, foi publicada a sexta especifica\u00e7\u00e3o do Wi-Fi, formalmente denominada 802.11ax e cujo nome comercial foi definido como “Wi-Fi 6”. O novo padr\u00e3o \u00e9 capaz de utilizar as faixas de 2,4 GHz e 5 GHz, j\u00e1 em uso pelas vers\u00f5es anteriores, e tamb\u00e9m a nova faixa de 6 GHz, fazendo uso de canais de at\u00e9 160 MHz e podendo alcan\u00e7ar taxas de transmiss\u00e3o de at\u00e9 9,6 Gbps. Em outras palavras, amplia consideravelmente a capacidade de transmiss\u00e3o de dados do Wi-Fi.<\/p>\n Nos Estados Unidos, h\u00e1 a destina\u00e7\u00e3o de 1.200 MHz (5,925-7,125 GHz) para o Wi-Fi 6, com determinadas restri\u00e7\u00f5es a partes da faixa, especialmente nos 250 MHz finais, recebendo o novo nome comercial “Wi-Fi 6E”.<\/p>\n \u00c0 semelhan\u00e7a da discuss\u00e3o do 5G, h\u00e1 uma importante discuss\u00e3o sobre a destina\u00e7\u00e3o de uso do espectro eletromagn\u00e9tico, recurso escasso por defini\u00e7\u00e3o. A Anatel j\u00e1 destinou, em 2004, a faixa de 5 GHz para o uso n\u00e3o licenciado, viabilizando o emprego de solu\u00e7\u00f5es como o Wi-Fi, e, em 2020, ampliou para incluir a chamada faixa de 6 GHz.<\/p>\n Contudo, para o efetivo uso n\u00e3o licenciado, devem-se respeitar os requisitos t\u00e9cnicos definidos pela Anatel (restri\u00e7\u00e3o de alcance e pot\u00eancia dos equipamentos, por exemplo), condi\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria para o efetivo emprego da faixa em quest\u00e3o para o Wi-Fi 6.<\/p>\n De um lado, h\u00e1 as operadoras de rede de telefonia m\u00f3vel que apontam o potencial de uso da faixa de 6 GHz para emprego nas redes m\u00f3veis de quinta gera\u00e7\u00e3o, defendendo o estabelecimento de condi\u00e7\u00f5es de uso para 500 MHz entre a faixa de 5,925-7,125 GHz. De outro, um conjunto de empresas fornecedoras de equipamentos, empresas nativas da internet, operadoras de telecomunica\u00e7\u00f5es de pequeno porte e provedores de internet e associa\u00e7\u00f5es favor\u00e1veis ao estabelecimento de condi\u00e7\u00f5es para uso n\u00e3o licenciado de toda a faixa, ou seja, para 1.200 MHz.<\/p>\n O Colegiado da Anatel deliberou que a destina\u00e7\u00e3o de uso dos 1.200 MHz dispon\u00edveis n\u00e3o afasta a possibilidade de que essa faixa venha a ser usada futuramente para o provimento de 5G. Isso porque o 3GPP j\u00e1 expediu padroniza\u00e7\u00e3o para a opera\u00e7\u00e3o do 5G por meio de uso de faixas n\u00e3o licenciadas (5G NR-U), de modo que a proposi\u00e7\u00e3o formulada n\u00e3o restringe o uso da faixa, mas o amplia. Assim, disponibiliza-se a maior quantidade de espectro poss\u00edvel para dar uso econ\u00f4mico a esse bem p\u00fablico e permite que o mercado brasileiro usufrua das melhores possibilidades de transmiss\u00e3o de dados e conectividade.<\/p>\n Conforme Raul Katz, a destina\u00e7\u00e3o de 1.200 GHz pode destravar um valor econ\u00f4mico equivalente a R$ 925 bilh\u00f5es, sendo a maior parte dele, US$ 112,14 bilh\u00f5es (R$ 635 bilh\u00f5es) em potencial aumento do PIB no per\u00edodo, como consequ\u00eancia da amplia\u00e7\u00e3o da cobertura, pre\u00e7os mais acess\u00edveis, maiores velocidades, desenvolvimento mais acelerado da internet das coisas, e no suporte aos mercados de realidade aumentada e realidade virtual. Al\u00e9m disso, outros US$ 30,3 bilh\u00f5es (R$ 170 bilh\u00f5es) poder\u00e3o ser gerados em economia no custo do tr\u00e1fego para empreendimentos, al\u00e9m de US$ 21,19 bilh\u00f5es (R$ 120 bilh\u00f5es) na propens\u00e3o dos consumidores a pagarem mais por velocidades ainda maiores[1]<\/sup><\/a>.<\/p>\n Al\u00e9m disso, os requisitos definidos foram pensados para proteger sistemas de alta precis\u00e3o de interfer\u00eancias, tais como a tecnologia de sistema inteligente de transporte, (do ingl\u00eas, Intelligent Transport System<\/em> – ITS). Tal servi\u00e7o promete ampliar a conectividade de ve\u00edculos, provendo maior autonomia e seguran\u00e7a na gest\u00e3o de tr\u00e1fego. Ou seja, os requisitos t\u00e9cnicos aprovados pela Anatel consideraram par\u00e2metros que mitigam a gera\u00e7\u00e3o de interfer\u00eancias esp\u00farias por meio de equipamentos avan\u00e7ados.<\/p>\n Assim, o Wi-Fi 6 promete aliar as evolu\u00e7\u00f5es em t\u00e9cnicas de m\u00faltiplo acesso e modula\u00e7\u00e3o \u00e0 nova faixa de radiofrequ\u00eancias, trazendo nova perspectiva \u00e0s redes locais de banda larga sem fio. Ineg\u00e1vel, portanto, o potencial benef\u00edcio para usu\u00e1rios e setor de telecomunica\u00e7\u00f5es, ao passo que usufruir\u00e3o de maior capacidade e flexibilidade em dispositivos Wi-Fi de nova gera\u00e7\u00e3o.\u00a0<\/strong><\/p>\n Implica\u00e7\u00f5es regulat\u00f3rias<\/strong><\/p>\n A Anatel deve sempre buscar o uso eficiente do espectro, aliado ao interesse p\u00fablico, em suas decis\u00f5es regulat\u00f3rias. Permitir aos usu\u00e1rios o usufruto da nova tecnologia de Wi-Fi, em sua plenitude, atende aos preceitos b\u00e1sicos regulat\u00f3rios da Ag\u00eancia e alinha-se ao crescimento da demanda por acessos de alta capacidade de dados.<\/p>\n Adicionalmente, novas tecnologias ampliam o escopo de possibilidades para a implanta\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas p\u00fablicas. Tradicionalmente, as pol\u00edticas de massifica\u00e7\u00e3o de acesso \u00e0s comunica\u00e7\u00f5es concentram suas apostas na difus\u00e3o de acessos fixos por meio do Servi\u00e7o Telef\u00f4nico Fixo Comutado – STFC e posteriormente por meio da cobertura de redes m\u00f3veis por meio do Servi\u00e7o M\u00f3vel Pessoal – SMP. Ambas, guardadas as devidas especificidades, permitiram a difus\u00e3o da voz em todo o territ\u00f3rio e, mais recentemente, a difus\u00e3o da transmiss\u00e3o de dados que tem popularizado o acesso aos servi\u00e7os da internet.<\/p>\n O desenvolvimento de novas tecnologias, como o aprimoramento do Wi-Fi, d\u00e1 mais op\u00e7\u00f5es para a implementa\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas de massifica\u00e7\u00e3o do acesso, bem como a flexibilidade para o operador de rede para gerir seus elementos de rede para alcan\u00e7ar o ideal de integrar mais brasileiro a um mundo cada vez mais digitalizado.\u00a0<\/strong><\/p>\n Comparativo entre Wi-Fi 6 e o 5G<\/strong><\/p>\n As tecnologias inseridas nos padr\u00f5es 5G e Wi-Fi 6 pretendem entregar transmiss\u00e3o de dados em alta velocidade com melhor desempenho. Assim, os dois padr\u00f5es tecnol\u00f3gicos fornecem taxas de dados mais altas para suportar novas aplica\u00e7\u00f5es e conectar mais usu\u00e1rios e dispositivos. Logo, colocam-se como elementos importantes dentro do ferramental dispon\u00edvel para incluir mais pessoas e para catalisar a intensifica\u00e7\u00e3o da Internet das Coisas e de comunica\u00e7\u00f5es m\u00e1quina a m\u00e1quina.<\/p>\n Por enquanto, o 5G continuar\u00e1 sendo a tecnologia preferida para cobertura de grandes \u00e1reas e o Wi-Fi 6 permanece a tecnologia preferida para uso interno ou local, gra\u00e7as aos seus custos de implanta\u00e7\u00e3o muito mais baixos. Dessa forma, as duas op\u00e7\u00f5es poder\u00e3o atuar de forma complementar para expandir as oportunidades de usos e de solu\u00e7\u00f5es, facilitando a digitaliza\u00e7\u00e3o de diversos setores econ\u00f4micos. No entanto, os limites tradicionais que diferenciavam as gera\u00e7\u00f5es anteriores de celular e de Wi-Fi est\u00e3o se confundindo. Os defensores de uma tecnologia podem argumentar que os benef\u00edcios da tecnologia escolhida poder\u00e3o substituir a outra.<\/p>\n Por\u00e9m, conforme Oughton et. Al (2021), \u00e9 esperado que a economia de custos e a conveni\u00eancia de implanta\u00e7\u00e3o desempenhem um papel importante. Considerando o efeito path dependence<\/em>, demarcados pelos sunk costs<\/em> na infraestrutura legada, \u00e9 improv\u00e1vel que uma tecnologia seja capaz de substituir a outra totalmente devido aos custos adicionais de transi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Certamente, a economia de custos ser\u00e1 um fator importante que afetar\u00e1 o design de dispositivos sem fio, mas o comportamento do consumidor tamb\u00e9m \u00e9 fundamental para \u201cselecionar\u201d a tecnologia mais apropriada para determinado contexto, indoor<\/em> ou outdoor<\/em>. Assim, cabe ao mercado realizar a sele\u00e7\u00e3o das melhores alternativas tecnol\u00f3gicas. Quanto mais inova\u00e7\u00f5es e op\u00e7\u00f5es, melhor ser\u00e1 para a sociedade brasileira. As duas tecnologias t\u00eam pap\u00e9is importantes a desempenhar no mercado, tendo em vista as possibilidades t\u00e3o heterog\u00eaneas de uso, inclusive combinadas! A pluralidade de tecnologias deve contribuir para fornecer pre\u00e7os acess\u00edveis, confi\u00e1veis e conectividade de banda larga sem fio de alta capacidade, dispon\u00edvel em todos os lugares, facilitando a digitaliza\u00e7\u00e3o de todos os segmentos da sociedade contempor\u00e2nea.<\/p>\n <\/p>\n Refer\u00eancias<\/strong><\/p>\n OUGHTON, Edward J. et al. Revisiting wireless internet connectivity: 5G vs Wi-Fi 6. Telecommunications Policy, v. 45, n. 5, p. 102127, 2021.<\/p>\n\u00a0<\/em>Os recentes avan\u00e7os tecnol\u00f3gicos ampliam a capacidade e a qualidade de transmiss\u00e3o de dados em redes locais, fen\u00f4meno que dar\u00e1 maior flexibilidade na comunica\u00e7\u00e3o de m\u00faltiplos dispositivos e intensificar\u00e1 a digitaliza\u00e7\u00e3o de diversos setores da economia. Dentre tais avan\u00e7os tecnol\u00f3gicos, n\u00e3o se pode esquecer aqueles\u00a0<\/em>\u00a0associados ao Wi-Fi 6.<\/em><\/span><\/h4>\n