Comentários sobre: O Programa Bolsa Família incentiva a fecundidade no Brasil? https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-programa-bolsa-familia-incentiva-a-fecundidade-no-brasil Sat, 13 Dec 2014 13:22:26 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Por: ANA MARIA https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821#comment-44024 Sat, 13 Dec 2014 13:22:26 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=821#comment-44024 Em resposta a Cícero.

CONCORDO COM VOCÊ. ESTE É UM PROBLEMA SÉRIO PARA NOSSA SOCIEDADE E TODOS NÓS PAGAMOS POR ISTO : AUMENTO DA VIOLENCIA. TEMOS QUE TER UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA PARA TODOS. E TEMOS QUE SANAR ESTE GRAVE PROBLEMA.

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Por: Virginia https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821#comment-24312 Mon, 27 Oct 2014 13:46:35 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=821#comment-24312 Em resposta a Cícero.

Dizer que os adolescentes que “têm renda” irão criar bem seus filhos é, no mínimo, falacioso. Podem ter condições de colocá-los em um colégio razoável e talvez manter uma alimentação equilibrada, mas os transtornos psicológicos oriundos de uma gravidez indesejada não farão com que a educação dada a seus filhos seja a melhor do mundo. Geramos aí crianças com carências emocionais que se desviam para as drogas, depressão, transtornos comportamentais entre outros. Há vários adolescentes cuja família tem uma maior renda e que não conseguem manter o mínimo necessário de cuidados com seus filhos, seja por conta da falta de responsabilidade ou conhecimento quanto às necessidades dos mesmos. Quem acaba criando essas crianças, muitas das vezes, são os avós. Da mesma forma, esses deveriam ser esterilizados, segundo esse ponto de vista.

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Por: Cícero https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821#comment-1450 Tue, 12 Feb 2013 15:22:51 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=821#comment-1450 Vou expor meu comentário não pensado em controle de natalidade e sim em qualidade de vida. A lei 9.263 de janeiro de 1996 estabelece que a esterilização pelos órgãos públicos só pode ocorrer se o paciente estiver mais de 25 anos ou dois filhos. Pergunto: Porque não em qualquer idade, já que a lei diz que a escolha de ter ou não filhos é da própria pessoa e não do governo? Sabemos que na prática os adolescentes de baixa renda não usam camisinhas, tendo como consequência o nascimento de filhos indesejados ou aborto clandestinos. Para estes irresponsáveis não seria conveniente uma esterilização? Ou é mais conveniente que estes filhos sejam criados em um ambiente insalubre mesmo com o PBF, ou jogados na rua, ou entregues para adoção. Digo adolescentes de baixa renda, porque os que tem renda vão ter os filhos e criá-los bem ou abortá-los em clínicas adequadas sem alarde da sociedade hipócrita.

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Por: José Eustáquio Diniz Alves https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821#comment-761 Wed, 16 Nov 2011 19:54:18 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=821#comment-761 Em resposta a Rafael Camelo.

Prezado Rafael,

O texto acima não era o local para descrever todos os detalhes da pesquisa que fizemos na cidade do Recife. Mas na bibliografia citada voce pode encontrar os resultados da pesquisa:
“Impactos do Bolsa Família na Reconfiguração dos Arranjos Familiares, nas Assimetrias de Gênero e na Individuação das Mulheres”.

Nesta pesquisa entrevistamos beneficiários e não-beneficiários do PBF registrados no CadUnico. Os resultados mostram que não há diferenças significativas da fecundidade entre a população mais pobre do Recife. Precisaríamos fazer uma segunda onda para ver como ficou alguns anos depois. Se conseguirmos financiamento poderemos fazer esta segunda etapa da pesquisa.

Hoje o IBGE divulgou os dados da fecundidade segundo o Censo 2010 e que mostram que a fecundidade das mulheres brasileiras já está abaixo do nível de reposição na maioria dos Estados do país. A fecundidade está caindo inclusive entre a população mais pobre. Somente com a divulgação dos microdados da amostra (previsto para 2012) é que poderemos fazer uma análise mais detalhada.

Abs, José Eustáquio

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Por: Rafael Camelo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821#comment-756 Wed, 16 Nov 2011 12:46:47 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=821#comment-756 Nenhum dos dados apontados no artigo representam evidências de um efeito nulo do PBF sobre a fecundidade, pois nenhum deles traz a fecundidade dos beneficiários do Programa, apenas de seu público-alvo. Para avaliar corretamente os impactos do PBF sobre fecundidade, é preciso ter dados específicos de seus beneficiários e compará-los com os de um público não beneficiário.

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Por: Eduardo Almeida https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821#comment-686 Tue, 08 Nov 2011 23:22:01 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=821#comment-686 Realmente o artigo é muito bom. Parabéns ao autor.

Gostei do comentário quando se diz que o governo brasileiro tem obrigação constitucional de “universalisar a educação e a saúde reprodutiva”, pois só acabando com a gravidez indesejada e tendo acesso à educação é que os pobres vão poder sair da armadilha da pobreza.

Saudações.

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Por: José Eustáquio Diniz Alves https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821#comment-681 Tue, 08 Nov 2011 00:40:56 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=821#comment-681 Em resposta a Mauricio F. Bento.

Olá Maurício,

Obrigado pelos comentários e pelas palavras de apoio.

Se voce entrar no link abaixo, voce vai ver que as taxas de fecundidade cairam muito entre 1970 e 2000, antes do Programa Bolsa Família (PBF) e continuaram caindo entre 2001 e 2009, mesmo entre a população mais pobre do país.
http://pt.scribd.com/doc/69786813/O-Programa-Bolsa-Familia-Fecundidade-e-a-Saida-da-Pobreza

Uma taxa de fecundidade de 3 filhos por mulher não é alta, se consideramos que a população mais pobre e de menor nível educacional tem dificuldades de acesso às informações e aos métodos de regulação da fecundidade.

Se o governo cumprir suas obrigações constitucionais de garantir a universalização da educação e da saúde reprodutiva então pode haver equilíbrio entre a fecundidade desejada e a observada.

Abs, José Eustáquio

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Por: Mauricio F. Bento https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=821#comment-679 Mon, 07 Nov 2011 11:31:07 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=821#comment-679 “Embora haja uma tendência de as famílias beneficiadas terem uma fecundidade ligeiramente maior, assim como uma proporção um pouco maior de mulheres com 3 ou mais filhos (22,7% contra 16,4% das não-beneficiárias)”

Essa maior fecundidade não seria o PBF?
Concordo que o valor variável do benefício é muito pequeno e que(em geral) ele não deve ser significativo para que uma família chegue a planejar ter filhos para ganhar mais um benefício.
Mas não contaria no sentido de que algumas pessoas se cuidassem menos? As pessoas podem não planejar ter filhos por causa do PBF, mas elas podem deixar de se previnir tendo o programa como uma segurança(os 6,3% de diferença).

Outro ponto é que costumo ouvir de alguns que a partir do segundo filho a lei deveria obrigar as mães a fazer a laqueadura. Acho que a lei não deveria obrigar ninguém a isso. Mas não deixo de pensar que um bom programa é o que desestimule a pessoa que não tem condições a ter muitos filhos. Não acho realmente satisfatório um que “não afete as taxas de fecundidade”, satisfatório seria um que as diminuisse, não?

A despeito das considerações, achei o artigo de excelente qualidade.
O blog está de parabéns. Sou leitor assíduo e já li quase todos.
Abraços

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