Comentários sobre: Por que o real se valoriza em relação ao dólar desde 2002? https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=620&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=por-que-o-real-se-valoriza-em-relacao-ao-dolar-desde-2002 Tue, 15 Jul 2014 01:55:01 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Por: As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real? ‹ Marketing PessoalMarketing Pessoal https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=620#comment-7633 Tue, 15 Jul 2014 01:55:01 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=620#comment-7633 […] 1 Sobre a determinação da taxa real de câmbio, ver outro artigo deste blog, intitulado “Por que o real se valoriza em relação ao dólar desde 2002?” […]

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Por: As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real? « Brasil, economia e governo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=620#comment-2127 Mon, 10 Mar 2014 14:33:37 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=620#comment-2127 […] 1 Sobre a determinação da taxa real de câmbio, ver outro artigo deste blog, intitulado “Por que o real se valoriza em relação ao dólar desde 2002?” […]

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Por: Setor calçadista perde vendas no exterior « Atelier de Marketing https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=620#comment-350 Thu, 21 Jul 2011 20:11:50 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=620#comment-350 […] Com a valorização do Real frente ao Dólar, a competitividade da indústria nacional no exterior fica comprometida. No primeiro semestre deste ano, o setor calçadista não conseguiu uma performance positiva, registrando um decréscimo de 12% em vendas na comparação com o mesmo período do ano passado. […]

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Por: salvador https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=620#comment-286 Mon, 04 Jul 2011 16:14:52 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=620#comment-286 As taxas de juros não eram inconstitucionais, simplesmente porque o artigo que estabelecia o limite de 12% requeria uma regulamentação para que fosse aplicado, e essa regulamentação não veio.

No início da década se extinguiu essa aberração jurídica.

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Por: marco bittencourt https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=620#comment-254 Fri, 24 Jun 2011 15:47:15 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=620#comment-254 Texto que me fez pensar sobre os seguintes pontos:
1) Qual é o problema com a poupança externa? Num regime de câmbio fixo, a poupança externa tem uma contrapartida que coloca um freio à absorção doméstica exagerada: o endividamento excessivo. E no câmbio flutuante? O ajuste de preços faz o serviço. Simples assim. Mas, se o Banco Central procurar proteger uns e outros, mutila-se , em sua essência, a filosofia do câmbio flutuante.

2) Quanto à subida ou descida do câmbio, num regime flutuante, nem sequer sabemos se o efeito é exatamente aquele que o texto descreve, porque as expectativas dos agentes importam. A essência do câmbio flutuante é o descompromisso do Banco Central com prejuízos cambiais de certos grupos. A intervençao no Mercado cambial deveria ser minima. Acontece que muitos acreditam em volatiliddade e risco país como referência para algo crítico. Duas colocações que interessam basicamente aos financistas e a turma do FMI. Certamente a volatilidade cambial está ligada à taxa de juros excessiva e intervençoes no Mercado cambial fora dos padroes de politica monetária que presenciamos em outros países, como swaps cambiais e outras engenharias que o TCU tem condenado.

3) Estou de acordo com a periodização indicada,embora veja outros fenomenos como relevantes. No periodo de largada do plano real, houve um acerto de contas já que o tal do conflito distributivo parece ter sido sanado sem prejuízo à ninguém: mágica que, pelo que me consta, até hoje nenhum economista explicou e pra piorar nenhum estruturalista questiona. Neste ajuste, colocaram a taxa de juros num patamar esquizofrenico e até mesmo inconstitucional já que, salvo melhor juízo, havia uma regra legal que proibia taxa de juros reais acima de 12% ao ano. Neste mesmo periodo a farra da gastança estimulada pelo banco central foi grande: câmbio fixo, com ideologia de bandas, de tal forma que se esvaziou o ‘cofre’ internacional do banco central, onde supostamente, o povo brasileiro acredita que estão as reservas internacionais. Pôs-se em marcha o financiamento das industrias sucateadas, criadas pelas políticas igualmente esquizofrenicas de substituição de importação no estilo Conceicão Tavares ou Celso Furtados. Em 1999, chegamos ao impasse: sem reservas e a hesitação de se voltar ou não às estrategias recessivas para recompor a burra infindável do banco central. Para a glória do povo brasileiro , o câmbio flutuou na marra. Senti até orgulho, incitamdo-me a defendê-lo a ferro e fogo. Claro, câmbio flutuante traz estabilidade cambial (pasmem, mas é só reparar a quanto tempo o câmbio balanca nessa faixa de 1,70 com tendencia pra baixo, econtrando patamares estáveis ao longo dessa inevitável trajetória descendente e tudo isso apesar das intervenções ad hoc do Banco Central no mercado. Acontece que nesse periodo instituiçoes como o banco do brasil começaram a trabalhar sem hedge cambial – o que seria recomendável , em parte e não em sua totalidade de captação. Bom, aí veio a crise internacional e todos sabem qual a razão da crise: titulos podres fazendo a birncadeira de derivativos, com base no Mercado trilhionario dos CMOs. O Brasil estava fora desse Mercado, mas quase que a gente entra na roda. Se a crise demorasse mais alguns anos, estaríamos dentro, porque o balão de ensaio dos CMOS foi testado e aprovado com ressalvas no Banco do Brasil (Eu mesmo cobrei do autor do afamado livro sobre CMOS a falta total de consideração sobre o risco sistêmico. Pior, ele me respondeu, mas não cogitou em devolver o dinheiro pago pelo livro).

4) É dito no texto que a acumulação de reservas seria um dos objetivos de política econômica. Acho estranho, porque teoricamente, num regime de câmbio flutuante puro, o estoque ótimo de reservas para o Banco Central seria zero. Claro, poderíamos ter algumas considerações. Mas nenhuma que justifique o montante de reservas que se tem hoje.

5) O texto fala do aumento da demanda no mercado financeiro internacional que tem como resultado a redução do prêmio de risco. Argumento bacana. Pena que não valha para a dívida pública. Que se diga de passagem, o governo Lula conseguiu uma efetiva redução nos juros reais. Com certeza, foi o seu talento, como gestor desse modelo que vem lá da ditadura militar, que o levou a impedir o esfaqueamento total do orçamento federal pela divida pública interna.

6) O texto indica que há uma forte entrada de capitais externos de longo prazo. Eu lembro que, pelo menos pra mim, não há transparência por parte do BACEN e assim efetivamente não sabemos a destinação desses recursos que entram pelo canal de investimento direto. Lembro, ainda, que a mídia propala que até o Banco Central duvida disso, achando que empresas ingressam recursos por esse canal, mas aplicam no Mercado financeiro.

7) O argumento central do texto: as razões para a valorização do câmbio: ganho de relações de troca e do fato que os investimentos dependem da complementaçãoo de poupançaa externa. Acho válida toda tentativa de se teorizar sobre a “trajetória” do câmbio. Pessoalmente, tenho uma posição bastante conservadora sobre isso. Lembro que o câmbio envolve milhões de preços e políticas monetárias e fiscais de centenas de países, com a preponderancia natural dos gigantes que atuam no Mercado: EUA, China, Alemanha, etc. Nesse sentido, não vejo como se precisar a trajetória do câmbio sem nos atermos ao que de fato sabemos claramente: taxa de juros elevada.

8) Por fim, a argumentação central para medida de politica econômica: taxa de poupança baixa. Para se definir se o padrão de poupança é baixo ou alto, precisamos estar contextualizado num modelo que o requeira. Existe um trabalho importante na literatura de crescimento do Brasil – Ellery e outros e Martins – que demonstram que o desperdício é um elemento critico que afeta a efetiva taxa de investimento (pontes inacabadas, corrupção, etc que superdimensionam os investimentos e o PIB). Além disso, nos últimos anos, a taxa de investimento longe do que o texto sugere tem permitido um crescimento admirável. Registro também que as identidades das contas nacionais não determinam direção de causalidade e portanto ligar o nosso investimento à poupança externa é tão arbitrário quanto ligá-lo à poupança do governo ou a do setor privado nacional. Precisamos de mais elementos.

9) Resumindo: o problema central , para mim, ainda continua ligado à trajetória da dívida interna e a política monetária que coloca nos píncaros a taxa de juros, atrelando-se desnecessariamente a divida interna aos juros selic. Um bom começo, seria a desindexação da dívida e depois as demais operaçoes indexadas, como as das atividades reguladas – energia e outras.

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Por: Vanio https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=620#comment-247 Mon, 20 Jun 2011 18:33:22 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=620#comment-247 Muito bom a resenha, mostra de forma explicíta a nossa realidade do momento com a nossa economia, Parabéns.

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