Comentários sobre: Política de valorização do salário mínimo: que valorização? https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2530&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=politica-de-valorizacao-do-salario-minimo-que-valorizacao Fri, 12 Jun 2015 22:41:28 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Por: JOSAFÁ COSTA DA SILVA https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2530#comment-45593 Fri, 12 Jun 2015 22:41:28 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2530#comment-45593 JOHN MAYNARD KEYNES
A TEORIA KENESIANA

Minha pequena contribuição aos militares.

Estive na Marinha por toda a minha juventude (Turma Índia EAM/PE 1968/69).

Advogo há mais de trinta anos e conheço a malha social com muita penetração em vários campos.

Vamos a pequena contribuição:

Keynes analisa várias questões, como: as mudanças no valor da moeda e seus efeitos sobre a produção; a grande depressão de 1930 (fundamental na história econômica do século XX foi o crack da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, quando Wall Street entrou em seus dias de desespero); a classe empresarial e o assalariado, etc. Na obra Essayn in Persuasion se encontra também uma carta aberta desse grande economista, dirigida ao ministro das finanças da França, oferecendo sugestões para a obtenção da estabilização do franco (isso em 1926).

O combate à ortodoxia marginalista foi objeto de profundo estudo desse economista.
Em 1919, finda a Primeira Grande Guerra, assim ele falava sobre INFLAÇÃO:

“Lênin, segundo se diz, declarou que a melhor maneira de destruir o sistema capitalista é desmoralizar a moeda. Por contínuo processo de inflação, os governos podem confiscar, de modo secreto e despercebido, parte importante da riqueza de seus cidadãos. Com esse método, eles não apenas confiscam, mas confiscam ‘arbitrariamente’; e, enquanto o processo empobrece a muitos, de fato enriquece a alguns. A visão desse arbitrário remanejo repercute não somente na segurança, mas também na confiança quanto à equidade da existente distribuição da riqueza. Aqueles a quem o sistema traz ganhos extraordinários, além de seus merecimentos e mesmo além de suas expectativas e de seus desejos, se tornam ‘especuladores’, objeto do ódio da burguesia – empobrecida pelo inflacionismo – assim como do ódio do proletariado. Na medida em que a inflação avança e o valor real da moeda flutua selvagemente de um mês para outro, todas as relações permanentes entre devedores e credores, que formam o fundamento último do capitalismo, se tornam tão completamente desordenados que passam quase a não ter sentido; e o processo de aquisição da riqueza degenera em jogo e loteria.”

Um país se enriquece não pelo simples ato negativo de indivíduos não gestarem todos os seus rendimentos em consumo corrente. Enriquece-se pelo ato positivo de usar essas poupanças para aumentar o estoque de capital do país.

Não é o avaro que se torna rico, mas o que aplica seu dinheiro em investimento frutífero.

O objetivo de concitar o povo a poupar destina-se a criar a capacidade de criar casas, estradas e assim por diante. Portanto, uma política destinada a tentar aumentar a taxa de juros pela suspensão de novos acréscimos ao estoque de capital, e, pois, pela contenção das oportunidades e dos propósitos de aplicação de nossas poupanças, é uma política econômica simplesmente suicida.

A forma ortodoxa como o atual governo brasileiro vem impondo um crescente aumento dos juros, como forma para barrar o crescimento da inflação esta na contramão da realidade global atual.

A Europa esta neste momento se recompondo copiando a política econômica utilizada pelos EUA, que saíram da crise mundial forçando o aumento do consumo, zerando os juros, com o consumo em alta, toda a economia teve de produzir para atender a demanda, gerando empregos e mais consumo, dessa forma prevaleceu a teoria Kenesiana.

No Brasil o atual governo utilizou todos os estoques da poupança para financiar projetos em Cuba, países da América do Sul, África e etc.; e, na presente situação, não há outra saída, face a generalizada corrupção em todos os poderes do Estado brasileiro, senão a tomada do Poder pelo Militares, que, a sombra da Constituição, seja a atual ou as anteriores, são os guardiões da Nação, do povo.

O que não pode ter é um novo golpe como o de 1964, onde foram realizadas acomodações políticas que resultaram a presente situação.

A tomada de Poder pelos militares, tanto os da ativa como os da reserva (que certamente serão chamados para essa gloriosa missão), implicarão numa limpeza de toda essa sujeira para que, as gerações futuras possam ter um referencial na nossa história.

Radical mudança na política econômica deve ser feita sim; mas, radical mudança em toda a estrutura de Poder deste país também deve ser feita; não se pode deixar esses criminosos que assaltaram os bens públicos impunes, para no futuro se assistir de novo, antigos assaltantes ou subversivos como se diziam, alcançarem todo o Poder em detrimento do povo.

Em 1964 quando o meu saudoso pai ouviu pelo rádio a notícia da tomada do Poder pelo Exército brasileiro, ficou alegre e dizia agora esse país dai da anarquia; pobre do meu pai, não sabia que os militares seriam excessivamente benevolentes com aqueles que deveriam ter sido extirpados do convívio da sociedade brasileira e que presentemente, esses perigosos indivíduos manipularam e manipulam tudo e todos para a manutenção dos mesmos no Poder, principalmente os mais carentes e menos informados, tudo com a submissão dos meios de comunicações que dependem das polpudas verbas de “propaganda” do governo e de suas empresas estatais e afins.

Os militares têm de dar um basta com firmeza.

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