Comentários sobre: Quem tem medo da terceirização? https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2527&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quem-tem-medo-da-terceirizacao Sat, 24 Sep 2016 11:47:54 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Por: Rodrigo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2527#comment-50433 Sat, 24 Sep 2016 11:47:54 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2527#comment-50433 Em resposta a Beto.

Estão longe da escola de Beluzo e Tavares? FELIZMENTE!

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Por: Eugenio Miolo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2527#comment-46771 Thu, 22 Oct 2015 16:18:04 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2527#comment-46771 Beto, pra quem está numa extremidade, o centro parece até o outro lado.

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Por: Beto https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2527#comment-45580 Wed, 10 Jun 2015 22:26:53 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2527#comment-45580 Na boa, no editorial diz que os economistas são apartidários. Como? Onde estão os exemplos onde isso deu certo em algum país? O México é um ótimo exemplo, onde a situação se tornou caótica, e a informalidade no país subiu vertiginosamente. Ou na Europa, onde esse sistema de trabalho e chamado de abrasileirar o sistema de trabalho?

Com certezas são economistas com pensamentos extremamente acadêmicos, fora da realidade e do pensamento novo (já velho) da economia social, que pouso se lixa para o trabalhador. O importante é o lucro, os sistema, a qualidade do produto, e se isso pode dar certo com a realidade, não importa, pois meu pensamento é totalmente mecânico e acadêmico, como uma fórmula matemática.

Mas o mundo não é assim, infelizmente. Deu pra ver que estão longe da escola de economia de Belluzzo, Conceição Tavares e Furtado, pessoas que não são ou não eram replicadores de regras acadêmicas de economia.

Apartidários o escambal, a linha de defesas dos seus artigos são bem claros a quem defendem, e o trabalhador está na última ponta de suas defesas. Estranho o fato de todos artigos estarem SEMPRE BEM ALINHADO COM A IDEOLOGIA DIREITA REACIONÁRIA E ATRASADA DESSE PAÍS E SER CONTRA A LINHA ESQUERDA DE ECONOMIA SOCIAL.

Apartidários é o escambal.

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Por: Hudson https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2527#comment-45471 Thu, 28 May 2015 13:35:00 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2527#comment-45471 A realidade da sociedade é que o trabalhador é de baixa qualificação, de pouca ética no trabalho e que produz 20% do que produz o trabalhador da imensa maioria dos países desenvolvidos.

Em compensação, acredita em “gratuidades” e “direitos assegurados”, como se surgissem sem custos e por mágica. Que exige ter que ter seu salário reajustado anualmente, acima de todos os índices de preços, sem, contudo, ter que produzir mais. Não obstante a baixa produtividade da ecomomia brasileira, este trabalhador acredita e toda e qualquer bravata sindical que lhe contam, como esta que você citou agora.

Esta é a nossa realidade social.

A “pejotização” está completamente descolada do assunto em tela. Ela decorre dos altíssimos custos trabalhistas que obrigam as empresas a manterem enormes equipes contábeis e de recursos humanos, além de gastar aproximadamente outros 100% da remuneração do trabalhador com “direitos”. O trabalhador, por outro lado, enganado e inocente, acredita que tais “direitos” como FGTS e INSS lhe trazem alguma vantagem.

Senão vejamos:

Um fundo de garantia que tunga 8% mensais do salário do indivíduo, que é bloqueado numa conta do estado, estado este que impede o dono do dinheiro de escolher como vai investir o montante e lhe remunera 3%aa + TR. Se eu tivesse que chamar alguma coisa de precarização, chamaria isto.

Por sua vez, o INSS, esquema de pirâmide que funciona perfeitamente quando se possuem 10 trabalhadores para cada aposentado, lhe tunga entre 9% e 11% do salário MAIS algo acima de 20% da empresa, que não fica depositado em conta individual, mas sim é utilizado para pagar aposentadorias atuais. Não obstante este esquema insustentável de previdência que produz déficits acima de 50 bilhões de Reais anuais ser tratado por sindicatos pelegos como a oitava maravilha do mundo, também impede o trabalhador de escolher como seu dinheiro será investido. Como se isso não fosse suficiente, aos 55 anos e em plena capacidade laboral, este trabalhador quer se aposentar e receber algo vergonhoso em torno de 60% de seu último salário, pra já no dia seguinte sair à rua pra conseguir outro emprego e aumentar sua renda. E, pasme você!, ele acha que está obtendo alguma vantagem com isso!!! Pobre, trabalhador, tenta ser tão esperto que se torna otário…

Não é a terceirização que provocará pejotização. Isso já ocorre devido ao anacronismo da CLT e da PRevidência social.

Diante de um quadro extremamente prejudicial a todos os trabalhadores e empresas, não me admira que os trabalhadores mais instruídos e qualificados prefiram se “pejotizar”. Desta forma podem ter em suas mãos um pouco mais do dinheiro que produzem e aliviam as empresas de organizar equipes contábeis ainda maiores do que já são.

Entenda uma coisa, caro Weber. Os benefícios produzidos pela CLT e pelo INSS já estão 100% exauridos. Outro modelo é necessário. Enquanto não surgir um estadista disposto a derrubar estas máfias sindicais que só atrapalham o desenvolvimento nacional, o trabalho no Brasil será precário, com ou sem terceirização.

Precisamos aprovar a terceirização pra ontem! O único perdedor disso é o próprio trabalhador, que lhe tem tirada por estes sindicatos a oportunidade de uma vida com melhores salários e menos escravidão sindical.

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Por: Renato Weber https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=2527#comment-45468 Wed, 27 May 2015 22:03:15 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=2527#comment-45468 O articulista, apesar de muito inteligente, padece de um problema comum a vários analistas de economia: estão fortemente descolados da realidade da sociedade; a concebem unicamente dentro de seus modelos microeconômicos e a partir de uma idealização de como as regras legais são efetivamente cumpridas. Assim, não foi capaz de compreender o maior impacto concreto do projeto de lei da terceirização: a substituição massiva de contratos CLT por contratações de pessoas jurídicas individuais, fenômeno conhecido como “pejotização”. Tal fenômeno já é avassalador em diversos segmentos, tais como as empresas de comunicação, direito, engenharia e tecnologia da informação. A questão não se trata, ao contrário do que imagina o autor, de contratações entre empresas reais (não há, na prática, virtualmente nenhum óbice a essas). Trata-se, sim, da contratação de pessoas físicas por intermédio de “eupresas”, pessoas jurídicas que servem unicamente como forma de mascarar um contrato de trabalho. A única força que hoje é capaz de atenuar (mas não barrar) esse movimento é a vedação de terceirização da atividade-fim.
A força do fenômeno da “pejotização” no Brasil já foi reconhecida por estudiosos como José Roberto Afonso. Em seu recente estudo, “IRPF E DESIGUALDADE EM DEBATE NO BRASIL: O já revelado e o por revelar”, o pesquisador aborda os impactos desse movimento em termos de benefícios tributários (reduzindo a progressividade do IRPF) e de arrecadação previdenciária (reduzindo-a e colaborando para seu déficit).
Assim, o PL da terceirização provocará, sim, uma massiva transição de contratos CLT para contratações de “pejotas”; essa é, na realidade, a grande motivação para todo o empenho para sua aprovação. Tal PL reduzirá, sim, direitos, e trará enormes problemas tributários e previdenciários, especialmente pela ampliação da desigualdade.
Por final, é quase inacreditável a ingenuidade do autor em imaginar que hoje existam funcionários “ociosos” nas empresas. Estes já foram terceirizados nos anos 90, na enorme onda global de reengenharia. O exemplo da construção civil foi inacreditavelmente infeliz, pois há muito as construtoras terceirizam e quarteirizam suas equipes de obras.

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