Comentários sobre: Sobre vinte centavos: como se calculam tarifas de ônibus no Brasil e que modelo devemos buscar? https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1957&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sobre-vinte-centavos-como-se-calculam-tarifas-de-onibus-no-brasil-e-que-modelo-devemos-buscar Thu, 14 Jan 2016 15:43:31 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Por: POR QUE QUALQUER AUMENTO DE TARIFAS É INACEITÁVEL DO PONTO DE VISTA POLÍTICO, JURÍDICO E MORAL | Direitos Urbanos | Recife https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1957#comment-47531 Thu, 14 Jan 2016 15:43:31 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1957#comment-47531 […] Sobre Vinte Centavos ou como se calcula tarifas no Brasil – ótimo texto que aprofunda algumas questões levantadas acima e explica várias distorções do cálculo de tarifas e dos modelos de concessão. […]

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Por: Roberto Cabot https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1957#comment-24618 Sat, 01 Nov 2014 13:12:58 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1957#comment-24618 Porque não simplesmente exigir a emissão de um cupom fiscal ao vender a passagem?
Porque as empresas de ônibus estão insentas de emitir cupom fiscal? Existe uma exceção específica na Lei Fiscal? Porque não posso declarar meus impostos na base de uma “estimativa” própria também, já que as empresas de ônibus assim o fazem?

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Por: João Flávio Koch https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1957#comment-1968 Fri, 25 Oct 2013 17:29:04 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1957#comment-1968 Enganam-se os que supõem que Concorrência Pública será solução ao Transporte Público no Brasil.
Poderia, mas não dentro da proposta da Lei 8.666/1993(nada à ver com o setor).

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A grande maioria das operadoras de ônibus no Brasil, são cinquentenárias ou bem mais, e permanecem na condição de pequenas ou médias empresas(exceto algumas, do eixo Rio Paulo ou pouco mais). Daí se constata que o negócio de ônibus, não é tão bom assim, como o imaginário supõe.

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Solução urgente adequada ao transporte público no Brasil, esbarra, bem antes, no interesse econômico, ou melhor na dependência, hoje incorporada aos governos, dos tributos advindos do automóvel e da cadeia petróleo.

Portanto, para transporte publico de qualidade, deveremos, inicialmente mudar o viés de arrecadação tributária dos governos, para o de bem estar da população.

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Por: Renato Pedrosa https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1957#comment-1887 Wed, 25 Sep 2013 14:42:50 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1957#comment-1887 O texto é excelente! Achar bons artigos sobre regulação no Brasil é tão raro como achar um veio de ouro. Na internet então isto se compara com ouro de aluvião.

As ressalvas a seguir são apenas a expressão da minha opinião e em absolutamente nada tem a desmerecer o excelente trabalho acima.

Eu acredito que o melhor modelo para o transporte coletivo seja a plena concorrência (sem barreiras de entrada ou saída para as operadoras). Ou seja, se você quiser abrir sua própria empresa de transportes basta conseguir uma licença simples, rápida, gratuita e automática na prefeitura, comprar os Ônibus, pintá-los e iniciar o serviço. Aceito algum subsídio (ainda que cruzado) para que as áreas mais rentáveis colaborem com a manutenção dos serviços das áreas menos rentáveis. Compreendo a necessidade de padronização de tarifas cobradas (os custos informacionais seriam proibitivos de outra maneira). Entretanto vejo como sorrateiro e enganador o pseudo o trade off (enquanto o conflito entre ganhadores e perdedores) entre sociedade e indivíduos. No final, todos somos indivíduos e a sociedade nada mais é que um agrupamento deles.

Com todas essas ressalvas, achei afortunado o texto acima sobre regulação do transporte urbano. Merece ser lido por todos.

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Por: Rafael Pereira https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1957#comment-1817 Wed, 04 Sep 2013 18:44:38 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1957#comment-1817 Excelente artigo.

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Por: Duarte Rosa Filho https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1957#comment-1813 Mon, 02 Sep 2013 19:23:49 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1957#comment-1813 Não se deixem enganar, pois são milhares de componentes de custos (por exemplo, peças e acessórios e custos de manutenção) que levarão a discussões intermináveis e não tem a mesma respercussão no valor da tarifa que o IPK e o PMM.
O problema não são as planilhas de custo, são os divisores: IPK e PMM (ou PMA, caso o custo fixo seja calculado por ano).

Tem-se então 2 divisores dos custos que são informados pelas empresas e nunca são verificados pelas agências (supostamente) reguladoras: o número de passageiros efetivamente transportados (para o cálculo do IPK), o número real de viagens realizadas e a quilometragem efetivamente peercorrida (para o cálculo do PMM ou PMA).

Ordem de Grandeza dos Componentes do Custo e da Tarifa
Companhia Carris Porto Alegrense (dados de 1986)
PMA + 10% 82.0% – 8.20% afeta o custo fixo
IPK + 10% 100.0% – 10.0% afeta o custo total

Sugestão: Ao invés de cair em discussões intermináveis sobre a planilha (preços de insumos x coeficientes de consumo), sugiro que verifique primeiro o número de passageiros transportados, o número de viagens de veículos, ou seja, a quilometragem efetivamente realizada e a frota em operação. Estes números são os divisores dos custos fixos e total e não são fiscalizados por ninguém: a informação é das próprias empresas operadoras.
Se alguém falar sobre o Sistema de Ônibus Monitorado Automaticamente (SOMA) informem que ele nunca funcionou, tanto é verdade que sempre tem empregados das empresas de ônibus contando viagens de ônibus e passageiros nos terminais e, por exemplo, na frente da Biblioteca Municipal, na Av. Érico Veríssimo, próximo à Av. Ipiranga, em frente à SMT. No início, as antenas nas saídas das garagens das empresas indicavam a saída dos ônibus, mas não indicavam o retorno deles às garagens. Se quisserem mais informações procurem o pessoal que o implantou na SMT/EPTC. Façam o teste: verifiquem se existem pessoas com pranchetas na Biblioteca Municipal , na Av. Érico Veríssimo, próximo à Av., Ipiranga, em frente à SMT. O SOMA não verifica e nunca verificou o número de passageiros transportados porque isso iria exigir a instalação em todos os ônibus de Porto Alegre de catracas eletrônicas. Se disserem que o tal TRI faz isto, perguntem quem administra o TRI e informem que em nenhum lugar do processo de reajuste tarifário da Prefeitura de Porto Alegre consta a origem dos valores do IPK e PMA, salvo uma tabela que copio abaixo. Nenhum deles menciona o SOMA ou o TRI, apenas o tal Relatório de Acompanhamento da Demanda da SMT/EPTC, que não indica a fonte dos números.

Que tipo de serviço é este que reduz o número de passageiros, ou seja, a demanda, e aumenta o número de viagens ofertadas, ou seja, a oferta? Só pode ser para aumentar o preço. Depois se quixam que cada vez menos pessoas viajam de ônibus.

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Por: Duarte Rosa Filho https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1957#comment-1812 Mon, 02 Sep 2013 19:20:55 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1957#comment-1812 Concessões Vencidas do Governo Federal
As concessões dos serviços de transporte coletivo rodoviário estão vencidas interestaduais supostamente sob a responsabilidade da ANTT (p.ex.: Rio – São Paulo, Porto Alegre – Brasília, Belém – Brasília), inclusive as de características metropolitanas entre Brasília e as cidades satélites do Estado de Goiás.
Para reduzir as tarifas dos serviços públicos de transporte coletivo de passageiros (linhas de ônibus) interestaduais e internacionais é preciso terminar com os monopólios territoriais, através de licitação das concessões vencidas (o critério para ganhar a licitação deve ser menor tarifa). Da mesma forma, é preciso proceder a licitação das concessões vencidas dos demais serviços públicos (telecomunicações e energia elétrica especialmente).
Portanto, é necessário:
1 – solicitar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informações sobre as concessões ou permissões vencidas, com base na Lei de acesso a informações públicas (Lei nº 12.527/2011).
2 – obrigar à ANTT a licitar as concessões ou permissões com prazos vencidos (Lei 8987/95, Lei 9074/95 e alterações posteriores).
3 – solicitar ao Ministério Público Federais que ingressem com ação popular contra a ANTT caso não licitem imediatamente as concessões ou permissões vencidas, sob acusação de prevaricação.

Quem pode fazer isso acontecer? A CGU.
Por que isto é importante?
Para reduzir as tarifas de ônibus no Brasil que estão entre as mais caras do mundo e as concessões e permissões dos transportes coletivos interestaduais e internacionais estão vencidas.
Porque os preços dos serviços de transporte coletivo no Brasil são os maiores causadores da inflação e ninguém faz nada para reduzi-los.
Porque o critério de julgamento das licitações públicas é a menor tarifa (Lei 8.666/1993) e como os serviços públicos devem ser concedidos sempre mediante licitação (Constituição 1988, art. 175) é necessário licitar os serviços para reduzir as tarifas.
Infelizmente, os serviços de transportes coletivos de passageiros da União também estão com os contratos de concessão vencidos. Ou seja, não obedecem ao artigo Art. 175 da Constituição que determina: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único – A lei disporá sobre:

III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.
Porque os preços dos serviços de transporte coletivo no Brasil são os maiores causadores da inflação e ninguém faz nada para reduzi-los.
Como o critério de julgamento das licitações públicas é a menor tarifa (Lei 8.666/1993) e como os serviços públicos devem ser concedidos sempre mediante licitação (Constituição 1988, art. 175) é necessário licitar os serviços para reduzir as tarifas.
Quantos outros contratos de concessão de serviços públicos estão vencidos, sem licitação para sua concessão? Sabe-se que estão vencidos contratos de concessão de energia elétrica (supostamente a cargo da ANEEL), estão vencidos contratos de concessão de telecomunicações: telefonia fixa, telefonia móvel, Internet, TV a cabo, emissoras de rádio, emissoras de TV (supostamente a cargo da ANATEL). O que estas agências (fruto das reformas neoliberais do Estado brasileiro) fizeram a respeito? Nada, porque a forma de financiamento das campanhas eleitorais passa pelas promessas de não realização das licitações e elas foram capturadas pelos interesses das reguladas.
É impressionante a defesa dos empresários de ônibus por parte dos prefeitos, governadores e demais autoridades, além de certos representantes da imprensa. Será que eles sabem que as empresas de transportes estão com seus contratos de concessão vencidos? Será que eles sabem como é feito o absurdo cálculo das tarifas, com base em informações fornecidas por parte das próprias empresas, sem qualquer auditoria? Eu acho que a resposta é sim para ambas as perguntas porque não existem anjos na face da Terra e muito menos eles que chegaram lá são ingênuos. Há uma razão maior para este apoio: $$$ para campanhas eleitorais.

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