Comentários sobre: O que são usinas hidrelétricas “a fio d’água” e quais os custos inerentes à sua construção? https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-sao-usinas-hidreletricas-a-fio-d%25e2%2580%2599agua-e-quais-os-custos-inerentes-a-sua-construcao Wed, 02 Nov 2016 01:28:46 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Por: (Antonio Bezerra) Andyrá https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-50921 Wed, 02 Nov 2016 01:28:46 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-50921 Como Querem agua e consequente energia. O rio são Francisco é o maior fluente de agua do Nordeste, mais os Governo quere ver ele seco mesmo. No meado do primeiro mandato da Presidenta Dilma, o governo divulgou que iria incentivar o florestamento no lateral do rio, mas ficou na briga se iria plantar arvores fruteira ou não . e ater hoje, mais de 5 anos e nada.
Muitos abraços a todos. Att: Andyrá- Garanhuns PE.

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Por: Fernando https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-44167 Mon, 22 Dec 2014 02:19:11 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-44167 Boa Noite. Gostaria de saber em uma PCH o que influencia mais na geração de energia, a quantidade de água ou a queda?

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Por: Por que o Brasil está correndo risco de racionamento de energia elétrica? « Brasil, economia e governo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-2339 Wed, 23 Apr 2014 14:20:18 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-2339 […] Se eximirmos São Pedro de culpa, porque esse problema é, sem dúvida, terreno, há pelo menos quatro causas principais pelas quais temos dificuldades de abastecimento, dificuldades essas que podem resultar na necessidade de economia forçada de energia elétrica. A primeira delas está na construção de usinas hidrelétricas sem reservatórios onde isso é possível, em descumprimento, inclusive, da legislação vigente, que determina o chamado aproveitamento ótimo2 dos potenciais hídricos nacionais (acerca desse ponto ver, neste site, o texto “O que são usinas hidrelétricas a fio d’água e quais os custos inerentes a sua construção?”). […]

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Por: Usinas não provocam perigo, diz CPRM | Amazônia Real https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-2084 Mon, 17 Feb 2014 06:14:27 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-2084 […] em usinas hidrelétricas, Ivan Dutra Faria, diz no artigo “O que são usinas hidrelétricas ‘a fio d’água’ e quais os custos inerentes à sua construção?” publicado no site da organização “Brasil, […]

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Por: Omar Abbud https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-2041 Sun, 15 Dec 2013 22:45:59 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-2041 Em resposta a Argemiro Pertence.

Caro Argemiro,

Segundo dados da EPE, todos os reservatórios de todas as usinas existentes e a construir na Amazônia somam 10.500 km². A Floresta Amazônica é um bioma que se estende por 6,5 milhões de km², se incluirmos a parte que não fica no Brasil.
Parece razoável que essa área ínfima, perto do tamanho total da Floresta, seja usado para gerar energia elétrica limpa e barata de que o País tanto vai necessitar.
Não se trata, portanto, de inundar a Amazônia.
Dispor de tal riqueza e não usá-la não me parece uma boa idéia.

Omar Abbud

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Por: Diego Freitas https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-2032 Wed, 04 Dec 2013 12:26:44 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-2032 Como posso encontrar a função custo desse tipo de geração, ela pode ser aproximada pelo mesmo polinomio da geração térmica alterando os valores das constantes?

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Por: HUGO SIQUEIRA https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1708 Mon, 10 Jun 2013 20:37:34 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1708 FONTES ALTERNATIVAS E USINAS DE FIOD’ÁGUA
Não estamos proibidos de fazer usinas a carvão. Mas não acho que devam ser construídas mais usinas a carvão. Bastam as que já estão aí. O problema não está no combustível fóssil – que o mundo inteiro usa – mas no “processo rudimentar de caldeira a vapor de baixíssimo rendimento, verdadeira reminiscência arqueológica” do qual não escapa nem as nucleares.
Fontes alternativas, como a eólica, não vão cumprir a função de geração básica do sistema. Embora limpa, a produção é intermitente e tão incerta quanto as usinas de fio d’àgua da Amazônia. Estas podem ser complementares mas não são integráveis.
A Região Amazônica reúne as piores condições de armazenamento de energia por meio de reservatórios. A configuração não é, tipicamente, a de uma bacia única integrada, mas várias bacias isoladas, cujos rios não têm ligação física entre si, nem com os rios do Sudeste o que é um obstáculo a integração.
Potenciais da Amazônia têm ampla utilização local quando subutilizados na forma de usinas de bulbo para geração distribuída e complementada por térmicas a gás natural e convencional existente.
Precisamos mais de térmicas combinadas a gás que aproveite integralmente a energia química do gás na produção das 2 formas de energia: calor e eletricidade.

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Por: HUGO SIQUEIRA https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1704 Sun, 09 Jun 2013 15:05:41 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1704 EFICIÊNCIA NO USO FINAL DA ENERGIA
O Brasil usa de maneira ineficiente as 2 formas principais de produção de energia, tipicamente: calor e eletricidade.
Exemplo: usou hidrelétricas para produzir energia e deixa térmicas paradas que poderiam substituir o estoque de energia potencial dos reservatórios por estoque de energia potencial química contida no combustível.
Quando usa térmicas o processos não leva em conta o aproveitamento integral do combustível na produção e consumo das 2 formas de energia: calor e eletricidade, que são indissociáveis. Não se pode aperfeiçoar um sem negligenciar o outro.
Não se pode perder de vista que o consumo de energia para finalidade de aquecimento é muito maior do que a produção energia elétrica propriamente dita.
Agora mesmo, com a intensificação de térmicas na base chegará ao absurdo de gerar energia elétrica para aquecimento de eletrodomésticos – quando poderia queimar o gás diretamente – a menos que hidrelétricas mais adaptáveis sejam utilizadas nos horários de pico.
Hospitais, condomínios, shopings, conjuntos habitacionais, etc. não podem prescindir de gerador próprio para gerar a sua própria energia. Cimenteiras, cerâmicas, fábrica vidros, produtores de bebida e alimentos etc. – que utilizam calor de processo – podem ser estimulados a gerar sua própria energia: calor frio e eletricidade, através de usinas combinadas. Um bom exemplo:
“A GE fechou um contrato de US$ 4,5 milhões com a Coca-Cola Andina Brasil para equipar uma unidade de engarrafamento localizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, com três motores Jenbacher a gás natural. Com potência total de 12 megawatts, os equipamentos serão utilizados para gerar energia e aquecimento para a fábrica, seguindo o conceito quadgeneration. Isto significa que, além das funções típicas de fornecimento de eletricidade e calor, os motores da GE permitirão a produção de água fria, dióxido de carbono (CO₂), nitrogênio e operações de engarrafamento” (COGEN).

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Por: hUGO sIQUEIRA https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1703 Sun, 09 Jun 2013 15:02:07 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1703 HIDROELÉTRICAS NA GERAÇÃO DE PONTA
Agora mesmo, com a intensificação de térmicas na base chegará ao absurdo de gerar energia elétrica para aquecimento de eletrodomésticos – quando poderia queimar o gás diretamente – a menos que hidrelétricas mais adaptáveis sejam utilizadas nos horários de pico.

Para tanto existe grande quantidade de energia secundária a ser aproveitada, além do que existe a possibilidade de aumento de capacidade instalada pelo acréscimo de unidades com locais provisionados. Nos sistemas que já atingiram a fase térmica predominante este é um procedimento corriqueiro: hidrelétricas com baixo fator de capacidade.
Não estamos proibidos de fazer usinas a carvão. Mas não acho que devam ser construídas mais usinas a carvão. Bastam as que já estão aí. Não por causa do combustível, mas pelo “processo de caldeira a vapor de baixíssimo rendimento, verdadeira reminiscência arqueológica” do qual não escapa nem as nucleares.
Precisamos mais de térmicas combinadas a gás que aproveite integralmente a energia química do gás na produção das 2 formas de energia: calor e eletricidade.
Fontes alternativas, como a eólica, não vão cumprir a função de geração básica do sistema. Embora limpa, a produção é intermitente.
Potenciais da Amazônia têm ampla utilização local quando subutilizados na forma de usinas de bulbo para geração distribuída e complementada por térmicas a gás natural e convencional existente.

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Por: Visita à PCH Hidroluz – Imagens | Elinton Oliveira https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1683 Tue, 21 May 2013 16:51:14 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1683 […] as turbinas do tipo Francis, foi nos informado também que a PCH Hidroluz funciona com o tipo Fio d’água, dessa maneira ela gera energia sem grandes reservatórios que utilizem grandes […]

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Por: Hugo Siqueira https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1671 Mon, 20 May 2013 17:25:53 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1671 RESERVATÓRIOS CHEIOS E A ENERGIA DE PONTA
Reservatórios quase cheios é a contingência estrutural do sistema que se torna cada vez mais hidrotérmico.
Mas, é claro que não vão permanece parados nesta condição. Usinas de jusante precisam funcionar para que hidroelétricas forneçam a parcela de energia que lhes cabe, que ainda é grande. Ademais, hidroelétricas vão ter atender picos todos os dias do ano, especialmente no período seco.
A redução de tarifas – sempre benvinda – ocorre em momento crucial em que o sistema passa por mudanças estruturais com a utilização de modo permanente de térmicas nos próximos anos.
O encarecimento pelo uso da térmica mais cara é uma consequência natural de um sistema que tende cada vez mais para hidrotérmico. Uma coisa nada tem a ver com outra: mesmo se não houvesse a baixa de tarifas o aumento do custo será inevitavelmente maior.
“O acionamento das UTE durante todo o ano de 2013 indica que o novo paradigma hidrotérmico veio para ficar, o que exigirá um esforço muito grande da política e do planejamento energético, que terá que alterar práticas, ações, métodos e modelos computacionais”. Nivalde de Castro.
Não só isso, diríamos, processos que levem em conta o aproveitamento integral do combustível na produção e consumo das 2 formas de energia: calor e eletricidade, que são indissociáveis. Não se pode aperfeiçoar um sem negligenciar o outro.

TSUNAMI NA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
“Está tendo o efeito de um tsunami na indústria siderúrgica global, pressionando os preços em todas as regiões”, disse Michelle Applebaum, analista de Chicago.
O Brasil não precisa se intimidar com a oferta desordenada de produtos siderúrgicos (e alumínio) baratos como acontece com trilhos de má qualidade chineses recém-importados. O país tem condições de utilizar a grande capacidade de energia secundária para produzir – mesmo que sazonalmente – bens que a energia elétrica é capaz de produzir como eletro intensivos e aço (eletrólise a quente e fornos a arco), com isso reduzir a pressão sobre a indústria siderúrgica em vias de deixar o país (Siemens, Alcoa e outras). Os processos devastadores chineses não serão para sempre.

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Por: Hugo Siqueira https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1667 Thu, 16 May 2013 16:25:03 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1667 RESERVATÓRIOS CHEIOS
Não basta haver térmicas disponíveis se não houver estoque de combustível, que é o equivalente dos reservatórios de água. Nem pode haver dependência de infraestrutura de transporte (gasodutos, portos).
Mas,
–Porque os reservatórios devem permanecer cheios todo o tempo?
Reservatórios cheios permitem suprir picos de demanda por períodos prolongados a qualquer hora, independente do clima. À medida que a demanda por energia cresce, hidroelétricas são cada vez mais solicitadas para atender picos maiores.
Não compensa suprir picos de demanda (MW) através de usinas térmicas: sua potência seria maior do que a necessária para suprir energia (MW x hora).
È muito mais barato adicionar unidades para incrementar a capacidade instalada de usinas prontas do que construir novas. Especialmente se houver provisão (slots). Equivale a baixar o fator de capacidade, tal como acontece nos países nos quais predominam térmicas. Ou, países que já esgotaram todo seu potencial hidroelétrico.

RESERVATÓRIOS CHEIOS E A ENERGIA DE PONTA
Reservatórios quase cheios é a contingência natural do sistema que se torna cada vez mais hidrotérmico.
“O acionamento das UTE durante todo o ano de 2013 indica que o novo paradigma hidrotérmico veio para ficar, o que exigirá um esforço muito grande da política e do planejamento energético, que terá que alterar práticas, ações, métodos e modelos computacionais”. Nivalde de Castro.
Não só isso, diríamos, processos que levem em conta o aproveitamento integral do combustível na produção e consumo das 2 formas de energia: calor e eletricidade, que são indissociáveis. Não se pode aperfeiçoar um sem negligenciar o outro.

A geração hidrelétrica de ponta também poderá ser aumentada pela construção de novas unidades geradoras em poços provisionados em algumas usinas hidrelétricas já existentes (5 GW segundo a Abrage), o que torna baixo os custos para o atendimento da demanda máxima do SIN.
Isso gera uma expectativa atraente para os produtores do mercado livre dado que com tarifas maiores os produtores vão utilizar a grande quantidade de energia secundária para a produção sazonal de bens que a energia elétrica consegue produzir, tais como hidrogênio, lítio, por exemplo. Não só isso, alguns consumidores vão migrar para este novo mercado, com perda de clientes das concessionárias.

Antes, eram térmicas a vapor de baixa qualidade técnica que garantiam ponta com combustível barato. O máximo do desperdício de energia. O tempo do combustível barato já passou.
Agora, os papéis se invertem: são térmicas a gás combinadas que economizam combustível fóssil das antigas térmicas.

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Por: Guilherme Rodrigues https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1492 Wed, 06 Mar 2013 03:12:29 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1492 Parabéns ao autor. Abordou o tema de forma crítica, corajosa e com embasamento.

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Por: Obede Alves https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1438 Fri, 18 Jan 2013 23:54:03 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1438 Gostei da fundamentação, trouxe reflexões muito abrangentes e aproveitáveis, confirmando a ideia de que não podemos ser alienáveis e formar ideias a partir da mídia ou qualquer outro meio de comunicação, sem possuir conhecimento técnico, jurídico e multidisplinar sobre os fatos.
Eu concordo que o plesbicito seria boa opção, todas as intervenções feitas na natureza geram impactos positivos e negativos, diretos ou indiretos no meio social, econômico e ambiental, devendo todos nós decidirmos sobre aspectos tão importantes. Acredito que o principal desafio do Brasil, atualmente, é garantir e manter esse desenvolvimento satisfazendo as necessidades econômicas do país e minimizando os impactos ambientais e sociais causados por este desenvolvimento.
Em análise feita ao Estudo de Impacto Ambiental- EIA de Belos Montes, cheguei à conclusão de que no trecho de redução da vazão à jusante da barragem, causaria grandes impactos ambientais à ictiofauna, répteis, flora, população ribeirinha e população indígena que dependem dos recursos naturais proporcionados pelas águas nas épocas de cheias e também no período de seca. Ao analisar um projeto desta magnitude não podemos viabilizar apenas o lado econômico, os impactos na natureza e social advindos do deplecionamento das águas seriam irreversíveis, negativos à curto e longo prazo, um grande desequilíbrio na reprodução e interação dos organismos além da possibilidade da extinção de algumas espécies faunísticas e florísticas.
Acho que andar em uma “via de mão única” como foi dito, seria impedir a construção da hidrelétrica – que gerará grandes impactos positivos para o Brasil- ou ainda permitir a construção da mesma, na forma do projeto primário que causaria mais impactos de grande magnitude ao meio socioeconômico desprezando o direito que TODOS possuem de um meio ambiente equilibrado e de qualidade.
Assim como nós temos o direito de beneficiarmos com a energia elétrica e o desenvolvimento que ela proporcina, as populações que sobrevivem das águas dos rios também possuem o direito de continuar pescando e exercendo suas atividades habituais.
Precisamos pensar que o deplecionamento de um rio modifica o regime hidrológico de toda uma bacia hidrográfica causando a mortandade de peixes, anfíbios, destruindo o hábitat de muitas aves aquáticas e semi aquáticas, impede a reprodução e desenvolvimento da biota.
Desenvolver com sustentabilidade não é impedir as grandes obras de engenharia, elas são necessárias, desenvolver com sustentabilidade e buscar minimizar os impactos ambientais negativos causados por essas grandes obras e atividades, buscando cumprir o que diz a nossa Constituição Federal. Por isso acho que foi uma boa alternativa e grande competência de todos os profissionais envolvidos nesse projeto, definir o sistema da hidrelétrica de Belos Montes à “fio d’ água”.

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Por: Combate ao Racismo Ambiental » Mais usinas hidrelétricas na Amazônia https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1324 Fri, 19 Oct 2012 12:40:50 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1324 […] Santo Antonio e Jirau, já em construção no rio Madeira, são exemplos dessa tendência.” http://www.brasil-economia-governo.org.br/2012/03/05/o-que-sao-usinas-hidreletricas-a-fio-d%E2%80%99… [2] Preferência da Eletrobras será fazer usinas com […]

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Por: Por que hidrelétricas (com reservatório) são a melhor opção para o Brasil? | Brasil, economia e governo https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1245 Tue, 10 Jul 2012 11:12:24 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1245 […] a fio d’água (para ler mais acerca de reservatórios a fio d’água ver, neste site, o texto “O que são as usinas ‘a fio d’água’ e quais os custos inerentes à sua construção?”), e abrir o debate sobre o que iremos fazer ao respeito do desperdício de um precioso […]

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Por: felipe https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1234 Sat, 16 Jun 2012 14:17:20 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1234 O artigo do Prof. Dr. Ivan Dutra tem o mérito singular apresentar a público um debate técnico de alto nível e competência, acerca de tema de suma relevância e sua importância social e econômica, qual seja o da utilização de recursos hídricos e naturais do pais e seu aproveitamento para fins econômicos e industriais etc.
Pode-se inferir contudo que o ponto de vista central vem propugnar pela defesa de premissas longamente estabelecidas por setores de planejamento energético governamental.
Gostaria não obstante de questionar alguns aspectos ao destacado consultor e pesquisador.
É importante se discernir que ao invocar um debate sobre bases científicos, se faz necessário também evidenciar que os projetos de sistemas hidroelétricos realmente mantém qualidade técnico-científica, ou se constituem decisões arbitrárias de desenvolver empreendimentos, tomadas por grupos estamentais fechados a debates.
A tecnologia de barragens a fio d’água, realmente tem aspectos positivos a serem desenvolvidos comparativamente aos barramentos de reservatórios de acumulação. Mas é importante que se considere que seus aspectos positivos devem ser primordialmente testados, principalmente se considerar condições fisiográficas características de rios das bacias amazônicas. Ou seja seria cientificamente importante testar a efetividade da solução preconizada de barragens a fio d’água, testando em pequenas bacias, previamente a sua adoção em grandes cursos importantes tais como o Xingu e o Tapajós e Teles Pires entre outros. Tal ocorre porque a fisiografia das bacias fluviais amazonica é totalmente distinta das bacias do SUDESTE ou NORDESTE, pelo seu inerente comportamento adaptável e compensador de regime de cheias. Assim como seria importante avaliar melhor o comportamento desses sistemas de infra-estrutura de barragens sobre as matas ciliares, que na amazonia tem papel preponderante no equilíbrio fisiográfico, ou seja na interação entre relevo, solo, vegetação e hidrologia como um todo. Me parece que os relatórios de avaliação ambiental ou mesmo de viabilidade estritamente técnico-econômica conduzidos conforme os procedimentos comumente aplicados pela ELETROBRAS são excessivamente simplistas e pouco científicos em relação às complexidades da regiao amazonica.
Assim o princípio da precauçao, ou seja avaliar cautelosamente e cientificamente os riscos envolvidos nos empreendimentos de tal envergadura, embora seja atacado frontalmente pelo pesquisador, tem também por mérito evidenciar que os projetos atuais de barragens sao muito pouco consequentes e até muito limitados, relativamente à avaliação de riscos programáticos/operacionais, ambientais e sociais.
È evidente também que o Prof. Dr Ivan conhece o estágio de desenvolvimento tecnológico e industrial crescentes associados ao setor de energia eólica. O setor eólico é reconhecidamente considerado estratégico e cresce de forma pujante em distintos países com caraterísticas de sistemas e matrizes energéticas muito complexas, tais como Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca, Espanha, e China e Canadá, com crescentes e significantes fatores de participação nas respectivas matrizes energéticas. Importante salientar que este setor eólico tem crescido no Brasil de forma igualmente significativa a despeito das políticas setoriais públicas para o setor serem consideradas frequentemente tíbias e tímidas.
É nota dissonante no artigo do eminente pesquisador que omita que os fatores de capacidade atingidos pelo setor eólico sejam significativamente tão elevados quanto os apresentados pela tecnologia fio d’água ( que a princípio também deveria armazenar mínima de energia ). È de se discrepar também que, ao destacar os efeitos urbanísticos dos parques eólicos, tenha se evadido de constatar a extensa devastação provocada pelos barramentos nas margens dos reservatórios, os processos erosivos acentuados e intensificados, a perda de recursos alimentares e pesqueiros, e a degradação de qualidade de águas e acquíferos.
Seria interessante que cientificamente sejam esclarecidos tais aspectos, e que se mantenha a prudência e cautela necessárias, previamente a execuçao de empreendimentos irreversíveis.

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Por: felipe https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1233 Sat, 16 Jun 2012 14:17:03 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1233 Sem dúvida o trabalho de Ivan Dutra coloca a público de forma clara e concisa uma discussão que no Brasil está se tornando uma questão de natureza ideológica, as usinas hidrelétricas. E sobretudo aquelas localizadas na Amazonia.
Concordo com o autor sobre a análise que faz a respeito de como esta discussão vem sendo conduzida por algumas institutições que se dizem defensoras inconteste do meio ambiente e dos representantes da sociedade afetada pelas usinas hidrelétricas, com desinformação e mitos. E, também, por algumas instituições governamentais cuja atuação se relaciona com o assunto, com receios e medos de aparecerem “mal na foto”.
Contudo, talvez minha única ressalva ao artigo de Ivan diz respeito a forma com que ele sugere o assunto seja avançado. Não sobre o locus de onde a discussão seja realizada, no Congresso Nacional, mas sim sobre como conduzir esta discussão.
O Ivan sabe que em se tratando de qualquer ação significativa de intervenção no ambiente, e uma usina hidrelétrica é um bom exemplo deste tipo de ação, uma questão que é impossível de se negar é o grau de incertezas existentes sobre os efeitos e/ou impactos desta ação, sejam positivos ou negativos. Não há ciencia hoje possível de se recorrer para garantir que estas incertezas sejam adequadamente identificadas e avaliadas. Aliás, um avanço significativo ocorrido nas ciencias ambientais a partir da década dos 80s é exatamente admitir estas incertezas.
Ora, se não há como negar que estas incertezas existem, este aspecto da questão usinas hidrelétricas poderá sempre ser utilizado pelos ideólogos ambientalistas para aplicar, como bem coloca o autor, o famoso princípio da precaução. Diante deste quadro como caminhamos.
Como apontei, minha dúvida não está sobre o local onde esta questão deva ser decidida, o Congresso Nacional, uma vez que a própria Constituição Brasileira de 1988 em seu Art. 165, Parágrafo 4 indica que “os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”. Uma usina hidrelétrica sempre deverá ser uma ação de intervenção que esteja definida em planos ou programas de natureza nacional, regional ou setorial. Logo, a base legal existe. A questão está em como o Legislativo deverá se municiar de informações e argumentos para poder tomar uma decisão que seja a mais defensável, em termos ambientais, sociais, economicas, culturais e institucionais.
Faz tempo que defendo a utilização no Brasil de um instrumento de auxílio para a tomada de decisão denominado Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). Este nome não limita este instrumento a análises e avaliações apenas das questões de natureza ambiental, mas inclui também aquelas relativas ao social, ao economico, ao cultural, dentre outras. Na prática a AAE é um instrumento de planejamento, que avalia as diferentes opções para o desenvolvimento de um país, de uma região ou de um território, em termos dos possíveis impactos – positivos ou negativos – que estas opções irão provocar. Ao fazer a avaliação em nível de políticas, planos e programas este instrumento permite que as possíveis opções propostas para estas distintas etapas do planejamento sejam adequadamente avaliadas sem que haja pressões de empreendedores que querem ver seus projetos prontos e funcionando em curto prazo. Isto porque avaliar políticas, planos e programas é completamente distinto de avaliar projetos, que é a última etapa de uma ação de planejamento. Nas políticas, planos e programas as opções pensadas ainda estão em estágio de decisão e não de execução.
A AAE vem sendo utilizada por países que tem uma tradição de planejamento e não é um instrumento que tenha complexidades que impaçam que seja realizada no Brasil. Aliás, ela já está presente no cenário nacional, embora muitas das AAEs feitas no Brasil não mereçam ser assim denominadas.
Mas neste estágio da argumentação alguém irá me perguntar como a AAE poderá resolver a questão anteriormente apontada das incertezas. Na verdade resolver não irá resolver, pois como apontei não há ciencia disponível para resolver estas incertezas. Contudo, ao avaliar, por exemplo, uma ação de intervenção para um território como uma bacia hidrográfica – a do Rio Xingu, por exemplo – uma AAE deverá avaliar as diferentes opções de uso deste território em termos de suas diferentes potencialidades e tendo em consideração os impactos – positivos e negativos – que estas diferentes opções irão provocar nos domínios ambiental, social, economico, cultural, dentre outros. Ou seja, esta AAE irá proporcionar aos tomadores de decisão – o Congresso Nacional – um conjunto de informações que possibilitará que uma decisão seja feita tendo em conta um conjunto amplo de opções e informações que foram produzidas tendo por referencia aspectos de natureza científica e, também, participativa, pois uma AAE tem como uma etapa de seu processo de realização aquela da consulta a sociedade.
O artigo do Prof. Dr. Ivan Dutra tem o mérito singular apresentar a público um debate técnico de alto nível e competência, acerca de tema de suma relevância e sua importância social e econômica, qual seja o da utilização de recursos hídricos e naturais do pais e seu aproveitamento para fins econômicos e industriais etc.
Pode-se inferir contudo que o ponto de vista central vem propugnar pela defesa de premissas longamente estabelecidas por setores de planejamento energético governamental.
Gostaria não obstante de questionar alguns aspectos ao destacado consultor e pesquisador.
É importante se discernir que ao invocar um debate sobre bases científicos, se faz necessário também evidenciar que os projetos de sistemas hidroelétricos realmente mantém qualidade técnico-científica, ou se constituem decisões arbitrárias de desenvolver empreendimentos, tomadas por grupos estamentais fechados a debates.
A tecnologia de barragens a fio d’água, realmente tem aspectos positivos a serem desenvolvidos comparativamente aos barramentos de reservatórios de acumulação. Mas é importante que se considere que seus aspectos positivos devem ser primordialmente testados, principalmente se considerar condições fisiográficas características de rios das bacias amazônicas. Ou seja seria cientificamente importante testar a efetividade da solução preconizada de barragens a fio d’água, testando em pequenas bacias, previamente a sua adoção em grandes cursos importantes tais como o Xingu e o Tapajós e Teles Pires entre outros. Tal ocorre porque a fisiografia das bacias fluviais amazonica é totalmente distinta das bacias do SUDESTE ou NORDESTE, pelo seu inerente comportamento adaptável e compensador de regime de cheias. Assim como seria importante avaliar melhor o comportamento desses sistemas de infra-estrutura de barragens sobre as matas ciliares, que na amazonia tem papel preponderante no equilíbrio fisiográfico, ou seja na interação entre relevo, solo, vegetação e hidrologia como um todo. Me parece que os relatórios de avaliação ambiental ou mesmo de viabilidade estritamente técnico-econômica conduzidos conforme os procedimentos comumente aplicados pela ELETROBRAS são excessivamente simplistas e pouco científicos em relação às complexidades da regiao amazonica.
Assim o princípio da precauçao, ou seja avaliar cautelosamente e cientificamente os riscos envolvidos nos empreendimentos de tal envergadura, embora seja atacado frontalmente pelo pesquisador, tem também por mérito evidenciar que os projetos atuais de barragens sao muito pouco consequentes e até muito limitados, relativamente à avaliação de riscos programáticos/operacionais, ambientais e sociais.
È evidente também que o Prof. Dr Ivan conhece o estágio de desenvolvimento tecnológico e industrial crescentes associados ao setor de energia eólica. O setor eólico é reconhecidamente considerado estratégico e cresce de forma pujante em distintos países com caraterísticas de sistemas e matrizes energéticas muito complexas, tais como Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca, Espanha, e China e Canadá, com crescentes e significantes fatores de participação nas respectivas matrizes energéticas. Importante salientar que este setor eólico tem crescido no Brasil de forma igualmente significativa a despeito das políticas setoriais públicas para o setor serem consideradas frequentemente tíbias e tímidas.
É nota dissonante no artigo do eminente pesquisador que omita que os fatores de capacidade atingidos pelo setor eólico sejam significativamente tão elevados quanto os apresentados pela tecnologia fio d’água ( que a princípio também deveria armazenar mínima de energia ). È de se discrepar também que, ao destacar os efeitos urbanísticos dos parques eólicos, tenha se evadido de constatar a extensa devastação provocada pelos barramentos nas margens dos reservatórios, os processos erosivos acentuados e intensificados, a perda de recursos alimentares e pesqueiros, e a degradação de qualidade de águas e acquíferos.
Seria interessante que cientificamente sejam esclarecidos tais aspectos, e que se mantenha a prudência e cautela necessárias, previamente a execuçao de empreendimentos irreversíveis.

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Por: Ernesto Becker https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1219 Fri, 08 Jun 2012 02:46:54 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1219 as usinas a fio dágua não deveriam inundar as áreas a montante, como as dos rios europeus, como o Reno, o Meno, o Danúbio etc? Mto diferentes dos que vc menciona no Brasil, como tucuruí, Itaipú, Belo Monte (vai inundar mais de 500k2?)

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Por: Argemiro Pertence https://www.brasil-economia-governo.com.br/?p=1111#comment-1217 Mon, 04 Jun 2012 12:47:45 +0000 http://www.brasil-economia-governo.org.br/?p=1111#comment-1217 Comenta-se que ainda seão construídas mais 8 usinas hidrelétricas na Amazônia. Se isto é fato, as autoridades precisam, sem falta, explicar aos eleitores onde será aplicada tanta energia.
Os países de ponta de hoje empregam capaital para o desenvolvimento de conhecimento. A produção industrial não ocupa mais seu território. Sua necessidade de energia tende a crescer menos. O Japão transferiu parte importante de sua indústria de transformação para a China, Formosa e Vietnam. A Alemanha fez o mesmo, transferindo sua indústria para a Turquia, Bulgária e Romênia.
É neste ambiente que o Brasil pretende inundar a Amazônia com hidrelétricas?
Parece-me claro que nossas autoridades querem condenar o Brasil a ser produtor de aço, plásticos, papel e madeira. Pobre Brasil!

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