No último episódio desta temporada do podcast, Luís Henrique Paiva fala sobre reforma da Previdência. Ele explica o “princípio do pedreiro” e o “princípio da advogada”, que evidenciam a desigualdade das regras de aposentadoria no Brasil.

Conversamos ainda sobre a previdência rural, em especial, sobre a expectativa de sobrevida deste tipo de segurado, cuja pesquisa recente de Paiva mostra resultados contraintuitivos.

Paiva fala também o impacto do sistema previdenciário na desigualdade de renda do país; a economia política da reforma da Previdência e o risco de ser mais difícil reforma-la com o tempo; as consequências de não fazê-lo e o argumento do Brasil como uma criança.

Luís Henrique Paiva é ex-Secretário Nacional do Bolsa Família e atualmente é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Pertence a carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) do Ministério do Planejamento com passagens nos Ministérios do Trabalho e Emprego; Previdência Social e de Desenvolvimento Social. É doutor em Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Política Social pela Universidade de Southampton e também mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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No penúltimo episódio desta temporada do podcast, Luis Henrique Paiva apresenta o estado-da-arte da literatura sobre o Bolsa Família. Discutimos se o programa é pouco avaliado e os efeitos dessas transferência na oferta de trabalho e na fertilidade, entre outros.

O baixo impacto fiscal do programa é comparado com as despesas previdenciárias no país e Paiva também endereça as críticas à focalização do programa. Fechamos conversando sobre o que pode ser feito para melhorar o Bolsa Família e os insights da nova literatura de economia comportamental aplicada à pobreza.

A conversa com Paiva segue na próxima semana, com episódio sobre Previdência.

Luis Henrique Paiva é ex-Secretário Nacional do Bolsa Família e atualmente é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Pertence a carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) do Ministério do Planejamento com passagens nos Ministérios do Trabalho e Emprego; Previdência Social e de Desenvolvimento Social. É doutor em Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Política Social pela Universidade de Southampton e também mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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No terceiro episódio do podcast, Carlos Góes responde por que a desigualdade importa. Conversamos também sobre seus últimos trabalhos, como o que mapeia a desigualdade de renda dentro dos Estados brasileiros e o que trata da redução da desigualdade de consumo que ocorreu no governo do Partido dos  Trabalhadores (PT).

De maneira didática, Góes explica ainda as incongruências que encontrou no trabalho de Thomas Piketty – em estudo que teve repercussão internacional, e os problemas com os resultados sensacionalistas das publicações da ONG Oxfam, que sempre geram manchetes chamativas nos jornais.

Carlos Góes é diretor do Instituto Mercado Popular (IMP), doutorando em Economia (Universidade da Califórnia em San Diego) e mestre em Economia Internacional (Johns Hopkins),

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Na continuação da conversa de semana passada, Pedro Herculano Souza discute a queda de desigualdade ocorrida em países desenvolvidos no século 20, nivelamento que não houve no Brasil. A tese de Pedro desafia narrativas sobre a história da desigualdade no Brasil, como a de “colônia de exploração x colônia de povoamento”. Cem anos atrás, a desigualdade brasileira realmente destoava da do resto do mundo?

Os papéis das ditaduras na concentração e da democracia na redução ao longo do último século também são discutidas, bem como o trabalho seminal de Langoni, clássico da análise da distribuição de renda no Brasil. E o que esperar da evolução da desigualdade no futuro? É possível reduzi-la em períodos de normalidade democrática, na ausência de rupturas e crises?

Pedro também aponta o futuro da pesquisa sobre o tema no Brasil, e os próximos avanços possíveis depois da incorporação de dados do Imposto de Renda na análise.

Pedro Herculano Souza é Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mestre em Sociologia pelo Iuperj e doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Sua tese (“A desigualdade vista do topo”) venceu os Prêmios Capes e Anpecs de melhor tese em 2017.

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No primeiro podcast do blog, Pedro Herculano Souza fala sobre seus estudos acerca da evolução da desigualdade de renda no Brasil. O uso de séries históricas do Imposto de Renda tem mudado o que sabíamos sobre o tema: somos ainda mais desiguais do que pensávamos, e esta desigualdade pouco tem caído.

A conversa com Pedro Souza é dividida em duas partes, e a primeira é postada hoje.

Pedro Herculano Souza é Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mestre em Sociologia pelo Iuperj e doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Sua tese (“A desigualdade vista do topo”) venceu os Prêmios Capes e Anpocs de melhor tese em 2017.